Ex-top 10, Mantilla trabalha para formar futuras estrelas no tênis australiano

Tenista espanhol que deixou as quadras em 2008 trabalha para a Federação Australiana de Tênis na tentativa de levantar o tênis australiano

Da redação em 22 de Setembro de 2010 às 17:16

Ex-top 10 treina para levantar tênis australiano
Nos últimos anos, o tênis australiano vem passando por uma fase decadente, com poucos títulos e escassez de tenistas entre os 100 melhores do planeta. Para mudar esse panorama, a Federação Australiana de Tênis recorreu ao espanhol ex-top 10 Felix Mantilla para dirigir o projeto de formação de jovens promessas do tênis no país.

Após receber o convite, o semifinalista em Roland Garrosde 1998 agradeceu muito a oportunidade pelo trabalho que vem desempenhando em Canberra há alguns anos. "Estou muito contente com meu trabalho, a Federação me contratou por me conhecer como atleta e agora valorizam meu trabalho. Tenho desempenhado diversas funções, mas agora me dedico a trabalhar com os melhores jogadores de cada idade", comentou o espanhol natural de Barcelona, que pendurou a raquete na temporada de 2008.

Apesar de trabalhar em território australiano, Mantilla tem passado a maior parte de seu tempo na Europa, seguindo de perto o desempenho de seus pupilos. Entre eles, estão o finalista juvenil em Wimbledon, Benjamin Mitchell, o semifinalista na categoria em Roland Garros, James Duckworth e Jason Kubler, sexto melhor juvenil na atualidade e número 627 do ranking da ATP. Segundo o treinador, a Austrália tem que se adaptar a uma nova realidade no tênis moderno para poder colher os frutos no futuro. "Agora se joga em quadras muito mais lentas do que na minha época. Creio que é uma da causas pelas quais os australianos não se destacam como antes no circuito. Estavam acostumados a um determinado padrão de jogo que vai mudando", afirmou Mantilla, se referindo à preferência da maioria dos australianos por pisos mais rápidos.

Para se sobressair no tênis atual, Felix acredita que os seus pupilos devem ter uma combinação de fatores que serão indispensáveis para o sucesso na modalidade ao ingressarem no profissional. "Hoje, no tênis, tem que ser atlético, competitivo e ter qualidade. O esporte é cada vez mais físico e um jogador deve ser atlético para poder triunfar e o caráter competitivo é essencial para levantar partidas perdidas e qualidade para enfrentar os melhores", declarou o espanhol, dando como exemplo o ótimo preparo dos tenistas da Armada Espanhola, entre eles, Rafael Nadal.

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