Nas quartas em Melbourne, belga admite que passa por grande momento após volta ao esporte em 2009 e procura se divertir ao lado da equipe e família
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Belga Clijsters mostra grande forma em Melbourne e já está nas quartas-de-final |
Três
Grand Slams na carreira, ex-número um do mundo, uma filha para criar e, ainda assim, um tênis de primeira linha. Seria
Kim Clijsters uma heroína de história em quadrinhos? Pelo que tem demonstrado desde o segundo semestre do ano passado, a belga de 27 anos é um verdadeiro fenômeno em quadra e o resultado disso é a excelente fase pela qual atravessa a experiente atleta número três do ranking.
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Clijsters brinca ao lado da filha durante premiação no US Open do ano passado |
Nesta segunda-feira, a belga assegurou vaga nas quartas-de-final do Aberto da Austrália ao bater a russa Ekaterina Makarova em dois sets e medirá forças na próxima fase contra a polonesa Agniezska Radwanska. Com o triunfo,
Clijsters segue com chances de sair de Melbourne com a liderança da WTA, porém precisa torcer contra
Wozniacki e
Zvonareva, que ainda estão vivas no torneio. Inclusive, caso a jogadora da Bélgica confirme o favoritismo nas quartas-de-final, poderá reeditar a final do US Open do ano passado contra a russa vice-líder do ranking, que encara a perigosa tcheca Petra Kvitova.
Após a partida diante de Makarova, que tem 13 vitórias sobre tenistas top20, Clijsters comemorou o resultado, além de ter confessado que ficou feliz que Nadal fechou sua partida rapidamente na quadra Rod Laver. "Não é complicado. Na vida da minha filha, eu tento manter um rotina, mas a nossa vida não é. Fiquei muito feliz que Rafa terminou em três sets. Comecei a partida em um horário decente, foi uma noite divertida. Fiquei feliz em ter visto muitas pessoas que ficaram na quadra depois do jogo masculino", admitiu a belga, que jogou a última partida do dia.
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Clijsters afirmou que tenta se divertir ao lado de sua equipes nos torneios |
Uma das favoritas do público australiano por ter sido noiva de
Lleyton Hewitt há alguns anos, Aussie Kim, como é chamada pela torcida local, não se considera uma "super-herói" pela rotina que leva com a filha, marido e esporte, mas procura sempre se divertir ao lado das pessoas mais impotantes de sua vida para que a aventura no tênis dure por muitos anos. "Não sou uma Superwoman", declarou
Clijsters, sempre sorridente. "Eu acredito que tenho a equipe mais cheia de todas. Tenho uma filhinha, um grande time ao meu redor. Somos um grupo de amigos e levamos isso como uma grande aventura, desde que eu voltei (2009). Espero que eu consiga continuar ainda no tênis por muito tempo", concluiu a simpática jogadora.
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