Em desafio Brasil x França, Bellucci e Mello tentam igualar Guga e quebrar barreira da 2ª rodada na Austrália

Contra Tsonga, Mello busca vitória inédita frente a um jogador top 10

Na madrugada desta quinta-feira, o Brasil joga suas fichas nas quadras rápidas do Australian Open em simples. Thomaz Bellucci e Ricardo Mello são os últimos sobreviventes do país na chave do primeiro Grand Slam e ambos terão que passar por verdadeiras "muralhas" francesas se quiserem alcançar a terceira fase em Melbourne.

Por volta das 23h (no horário de Brasília), Mello, 108º do ranking, desafia Jo-Wilfried Tsonga, cabeça de chave 6 e vice-campeão na Austrália em 2008, no segundo jogo da quadra Hisense Arena. O experiente jogador de 31 anos espera jogo duro diante do adversário, mas entrará como franco-atirador já que o favoritismo é todo de Tsonga.

"É jogo duro. Vou ter que jogar com poucos erros não-forçados e contra-atacar bem. Do resto, é aproveitar a oportunidade de jogar contra o Tsonga e curtir o jogo", disse Mello, que jogou nesta quadra em 2006, quando enfrentou o Guillermo Coria exatamente na 2ª rodada. Na ocasião, o argentino levou a melhor em quatro sets.

Bellucci jogará contra Monfils na tentativa de alcançar a 3ª rodada na Austrália

Mello tentará a façanha de vencer um jogador top 10 após 11 tentativas e a França, assim como acontece no futebol, traz má recordação ao atleta - no ano passado, o paulista de Campinas acabou derrotado por Gilles Simon em cinco sets na estreia do US Open.

E, a partir das 6h, Bellucci tentará empatar o confronto direto contra Monfils, que venceu o único duelo entre ambos no ATP 500 de Acapulco, há três anos. O jogo será realizado na Margaret Court Arena, terceiro maior estádio em Melbourne e que foi destaque no dia de hoje ao ser cogitado a receber cobertura para  2015.

Caso algum dos dois surpreenda um dos franceses neste 4º dia de disputas, igualaria a campanha de Gustavo Kuerten em 2004, quando venceu duas partidas em Melbourne antes de cair frente ao tailandês Paradorn Srichaphan. Desde já, o máximo que um brasileiro fez foi avançar uma rodada na competição.

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