Diretor do torneio francês não divulgou valores, mas nega que acréscimo seguirá os planos do US Open, que oferecerá bagatela astronômica até 2017
Da Redação, Em São Paulo em 22 de Março de 2013 às 10:15
O diretor do torneio de Roland Garros, Gilbert Ysern, declarou ao jornal "The New York Times" que o segundo Grand Slam do ano planeja aumentar a premiação total de maneira considerável de 2013 até 2016, mas nada ligado ao que o US Open irá fazer até 2017, em reportagem da última quarta-feira.
Roland Garros corre contra o tempo para ficar no patamar dos outros Majors quanto à premiação total |
"Nós vamos estar abaixo do que o US Open estipulou, mas estamos no mesmo caminho", disse o dirigente francês. "Acredito que há uma lógica em pagar aos atletas mais do que estamos pagando até agora. Estou convicto de que há lógica em diminuir a diferença entre os jogadores da primeira semana e os da segunda semana, além de aumentar a premiação para a primeira semana. Acho que isso é bem lógico e devemos ser bastante razoáveis", emendou Ysern.
Membro da ATP e ex-tenista, o norte-americano Justin Gimelstob disse ao "The Times" que os jogadores estão dando atenção máxima para os planos de extensão do torneio de Roland Garros, que incluem miniestádios e uma cobertura para a quadra central, a Philippe Chatrier.
No entanto, o projeto está barrado por enquanto, já que o tribunal de Paris recentemente freou os planos alegando que prejudicariam as condições ambientais no local. "Roland Garros está correndo um risco tremendo de ficar para trás após o que o US Open e o Australian Open anunciaram", disse o americano.
O Australian Open de 2013 estava na frente do torneio que ofereceu a maior premiação da história do esporte, com os cerca de US$30 milhões em janeiro.
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