Número 1 do País atravessa a pior fase desde que despontou no circuito, mas está esperançoso que clima de equipe em série contra a Alemanha poderá lhe devolver a confiança no seu jogo
Por Matheus Martins Fontes, da redação em 4 de Setembro de 2013 às 21:40
São Paulo (Brasil) - A má fase no circuito - vem de sete derrotas seguidas - e o problema de confiança em retornar ao seu melhor nível não foram fatores suficientes para deixar Thomaz Bellucci fora da convocação do capitão João Zwetsch para a série contra a Alemanha, válida pela repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis.
Em fevereiro, Bellucci aproveitou o clima de equipe e venceu John Isner na Copa Davis
Apesar de Bellucci, número 118 do ranking, não vencer uma partida desde o começo de julho, na estreia do ATP de Stuttgart, ele permanece com o status de número 1 do País, pouco à frente de João Souza, o Feijão, e Rogério Dutra Silva, esse último que também foi convocado para defender as cores em Neu-Ulm a partir do próximo dia 13.
No entanto, o canhoto de Tietê acredita que a “seca” de vitórias pode acabar nesse confronto importantíssimo para o Brasil na luta para permanecer na elite da Copa Davis. Um revés nos levará novamente ao Zonal Americano em 2014.
"Embora não esteja em um bom momento no circuito, agradeço ao João (Zwetsch) pela confiança. A Copa Davis poderá me ajudar a dar a volta por cima. Os treinos em equipe, todo mundo focado no mesmo objetivo, tudo isso mexe muito com a gente. Acho que poderá gerar uma energia positiva antes de voltar para o circuito", declarou Bellucci.
A temporada de 2013 de Bellucci realmente deixa a desejar com um retrospecto fraco de apenas oito vitórias em 24 jogos, a pior desde que ele despontou no circuito. Só que um dos poucos instantes de brilho do jogador aconteceu exatamente no torneio entre seleções em fevereiro.
O Brasil disputou uma série disputadíssima contra os EUA em Jacksonville, jogando em um piso rápido e coberto, mas Bellucci venceu um jogo importante contra John Isner no último dia, levando a decisão para o quinto e último jogo (Thiago Alves acabou perdendo em quatro sets para Sam Querrey).
Por isso, Bellucci confia que ao clima em equipe, junto com Rogerinho e a dupla Bruno Soares e Marcelo Melo – que se enfrentarão na semifinal do US Open nessa quinta-feira – e a experiência com Zwetsch, que já foi seu treinador no começo da carreira, serão positivos para melhorar seu astral no decorrer do ano, mesmo indicando que os alemães sejam favoritos para esse confronto.
"Todos sabem que a Alemanha é favorita. Vão jogar em casa, numa quadra rápida. Mas em Copa Davis tudo é possível. Tenho certeza que eu, o Rogerinho (Rogério Dutra Silva), o Marcelo (Melo) e o Bruno (Soares) vamos fazer o nosso melhor dentro de quadra", concluiu.