Azarenka desperta polêmica entre atletas e técnicos com seus gritos em Istambul

Azarenka vem sendo o centro das atenções em Istambul com a polêmica dos gritos em quadra

Depois das fortes críticas da número 1 do mundo, Caroline Wozniacki, agora foi a vez do técnico de Samantha Stosur soltar o verbo contra os poderosos gritos de Victoria Azarenka no WTA Championship de Istambul. David Taylor declarou ao jornal australiano Age que não gosta dos gritos das jogadoras em quadra e revelou que muitas pessoas já vieram elogiar sua comandada por não fazer tanto barulho conforme dispara seus golpes.

"Não gosto disso. Odeio. Você não pode imaginar o número de pessoas que me vêm dizer que é legal ter visto a Stosur campeã do US Open, porque ela não grita. São pessoas que não conhecem o tênis. É muito desprazeroso para muita gente que está vendo tênis. Os gritos são absurdos, depois das batidas nas bolas e pioram quando o jogo está apertado", disse Taylor.

Com seus gritos chegando até a margem de 105 decibeis, Azarenka parece não ligar para as reclamações alheias e descartou a chance de utilizar a voz como anti-jogo. "Eu jogo assim desde os meus oito anos, e isso se tornou parte do meu movimento e do meu jogo. Por isso eu não posso mudar e nem vou tentar. Não tem nada a ver sobre a regra, você não pode impedir as pessoas de fazerem o que elas fazem na quadra. Você não está tentando distrair ninguém, é apenas algo normal", respondeu a bielorrussa.

Não é primeira vez no ano que os gritos de atual número 4 da WTA causam polêmica. Os berros da tenista em Wimbledon, em julho, foram tão altos que viraram motivo de piada dos espectadores, que não só davam risada a cada golpe da atleta como imitavam o som característico.

Outra confusão envolvendo Azarenka aconteceu no Premier de Roma, em abril. Ao enfrentar Maria Sharapova, outra conhecida por seus ruídos exageradosem quadra, a bielorrussa murmurou uma expressão ofensiva após vencer um disputado primeiro set. Após o jogo, ela afirmou que as palavras eram contra ela própria, e não contra a Sharapova ou a árbitra grega Eva Asderaki, defendendo que nunca provocaria suas rivais.

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