ATP escolhe maiores zebras do ano. Veja lista:

Roger Federer e Rafael Nadal são destaques negativos neste ranking

Felipe De Queiroz em 9 de Dezembro de 2009 às 10:56

A ATP escolheu e divulgou nesta terça-feira, em seu site oficial, as cinco maiores "zebras" do ano.

Marcada pelo declínio de Rafael Nadal e pelo ressurgimento de Roger Federer como número um do mundo, a temporada viu, também, fatos marcantes protagonizados por tenistas não tão destacados como os dois principais nomes do esporte. Esses triunfos de coadjuvantes foram chamados de Zebra, e agora aparecem na lista da Associação dos Tenistas Profissionais. Confira:

Rafael Nadal se eforça em partida contra Robin Soderling
1° lugar -Robin Soderling v. Rafael Nadal (Roland Garros)

A derrota de Rafael Nadal para Robin Soderling nas quartas-de-final de Roland Garros, que foi eleita esse ano pela publicação norte-americana Tênnis Magazine como a maior zebra de todos os tempos, foi também na opinião da ATP a maior surpresa de 2009. Na ocasião, Nadal já acumulara 31 vitórias seguidas no aberto francês, superando o recorde de 29 triunfos seguidos de Chris Evert e caminhava para vencer o quinto troféu de Roland Garros, em cinco torneios disputados. Contra um Soderling firme e agressivo, o Rei do Saibro viu, contudo, sua invencibilidade ir por água abaixo em quatro sets (6-2, 6-7(2), 6-4 e 7-6(2)) . Desde então, Nadal não foi mais o mesmo.

Juan Martin Del Potro e Roger Federer
2° lugar - Juan Martin Del Potro v. Roger Federer (US Open)

Desde que Juan Martin Del Potro começou a despontar no circuito muitos se perguntaram até onde aquele argentino de quase dois metros de altura poderia chegar. A final do US Open, contra Roger Federer - que buscava o hexacampeonato - mostrou que o garoto de Tandil não tem limites. Quando quase todos imaginavam que o suíço fecharia mais uma temporada com três troféus de Grand Slam em mãos (seria a quarta vez), Delpo ousou dar uma aula de tênis ao maior vencedor de Majors da história, em pleno Arthur Ashe Stadium (3-6, 7-6(5), 4-6, 7-6(4), 6-2).

Em uma das mais emocionantes finais do aberto norte-americano em todos os tempos, o argentino voltou a colocar o tênis sul-americano no alto do pódio em um dos quatro maiores torneios do mundo e, de quebra, se credenciou como um dos favoritos a desafiar a hegemonia de Federer e Nadal no circuito.

Andy Murray lamenta ponto perdido contra Marin Cilic
3° Lugar - Marin Cilic v. Andy Murray (US Open)

Andy Murray chegou a Nova York apontado por especialistas, como John McEnroe, como um dos principais favoritos a desbancar o domínio de Roger Federer no US Open. O suíço, que vinha de uma recém paternidade, parecia menos motivado para o torneio que muitos de seus concorrentes e Murray, então número 2 do mundo e em ascensão, apontava como um dos homens a serem batidos.

E foi isso que Marin Cilic fez. Em uma partida surpreendentemente fácil, o croata despachou Murray de volta para a Escócia em fáceis 7-5, 6-2 e 6-2.

Djokovic se lamenta em Roland Garros
4° Lugar - Philipp Kohlschreiber v. Novak Djokovic (Roland Garros)

Após a incrível partida de mais de quatro horas em que saiu derrotado ante Rafael Nadal, no Masters 1000 de Madri, Novak Djokovic chegou a Roland Garros como um dos favoritos ao torneio francês. Djokovic, que já fora semifinalista em Paris, em 2007 e 2008, sucumbiu, contudo, diante do jogo do alemão pouco conhecido Philipp Kohlschreiber, que facilmente derrotou o sérvio (6-4, 6-4 e 6-4).

O francês Jo Wilfried Tsonga
5° lugar - Jo Wilfried Tsonga v. Roger Federer (Masters 1000 - Montreal)

O Masters 1000 de Montreal deu credibilidade ao ranking da ATP. Pela primeira vez da história os oito melhores ranqueados se classificaram para as quartas-de-final juntos. Após um começo de torneio sem zebras, os espectadores canadenses só não esperavam que o número um do mundo, Roger Federer, fosse cair ante ao oitavo cabeça de chave, Jo Wilfried Tsonga.  

Numa partida que até o final do primeiro set parecia rotineira, o francês se superou e virou para cima do Federer (7-6(5), 1-6 e 7-6(3)). Ao final, Tsonga estava classificado para a semifinal para enfrentar Andy Murray, que viria a ser campeão.

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