Suíço visitará o país pela 1ª vez, se diz encantado por "comida, cultura e futebol" e admite boas impressões após vinda de Federer em dezembro
Da Redação, Em São Paulo em 24 de Janeiro de 2013 às 13:50
Wawrinka protagonizou um dos melhores jogos de 2013 contra Djokovic no Aberto da Austrália |
O atual número 17 da ATP visitará o país pela primeira vez na carreira e se diz empolgado com a possibilidade de jogar em um país marcado por várias riquezas culturais. "Sempre foi uma ambição e um desejo jogar no Brasil, um lugar incrível pela cultura, a comida e o futebol, além de ter marcado seu nome na história do tênis com gente com grandes personagens. Estou certo que minhas expectativas serão concretizadas quando eu chegar a São Paulo", disse o suíço, que destacou o desejo de voltar ao grupo dos 10 melhores nessa temporada.
E um dos objetivos de Wawrinka em 2013 é defender a equipe na Copa Davis. Contra a República Tcheca, atual campeã do torneio, o jogador de 27 anos será o principal nome do grupo, já que Roger Federer, número 1 da Suíça, não irá disputar o evento nesse ano. Mesmo que seja, de certa forma, ofuscado pela imprensa de seu país por conta da influência monstruosa de Federer, Wawrinka afirma que mantém uma boa relação com o compatriota.
"É uma honra jogar com o Roger [Federer] na Davis, representar nosso país. Não me importo de ser o número 2 na Suiça. O Federer é um dos jogadores mais incríveis que o tênis já viu, além de ser um grande amigo e um embaixador do esporte. Não existe essa rivalidade negativa que muitos acham e dizem que tem", contou.
Assim como Wawrinka, Federer nunca havia visitado o Brasil e o fez em dezembro, quando jogou uma turnê de exibição por São Paulo ao lado de outras estrelas, como Serena Williams, Maria Sharapova, Jo-Wilfried Tsonga, Victoria Azarenka, os irmãos Bob e Mike Bryan, dentre outros.
O número 2 da Suíça admitiu, porém, que não teve tempo para conversar com o amigo a respeito das impressões sobre a viagem ao Brasil, mas tem certeza que vai curtir a estadia no Brasil Open, entre 11 e 17 de fevereiro, no Ginásio do Ibirapuera.
"Eu não conversei com o Roger [Federer] sobre minha decisão de vir jogar no Brasil, mas pelo que eu pude acompanhar das entrevistas e do jeito carinhoso que ele se referia ao país, tenho certeza que minha experiência ai será incrível", concluiu o atleta, que deverá ser um dos favoritos ao caneco em SP.
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