Suíço ainda se considerou contente por atuar na mesma geração de Nadal e Djokovic e afirmou não ligar para rumores de suposta aposentadoria
Da redação em 17 de Dezembro de 2012 às 09:52
Durante a passagem pela América do Sul, o suíço Roger Federer mostrou grande forma para suportar os inúmeros compromissos de sua agenda mais que lotada em cada país que visitou nas últimas duas semanas (Brasil, Argentina e Colômbia). De quebra, presenteou a todos com exibições de gala, com direito a jogadas de efeito, características de todo o arsenal que dispõe.
Com 31 anos, Federer disse em entrevista que não cogita parar de jogar tênis |
Em 2012, Federer surpreendeu a todos e voltou a liderar o ranking da ATP - e conseguiu superar o americano Pete Sampras em semanas como número 1 com total de 302 contra 286 do rival - após a sétima conquista do torneio de Wimbledon.
"Por enquanto, não tenho previsão para parar e espero com isso calar muita gente. Esses rumores existem há uns três anos e não merecem ser levados em conta. Aconteceu o mesmo com o Nadal e ele também não pretende se aposentar em breve", afirmou Federer, durante a exibição em Bogotá contra o francês Jo-Wilfried Tsonga.
Profissional desde 1998, o atleta da Basileia conquistou 76 torneios na carreira e ainda está próximo do atual líder, o sérvio Novak Djokovic na classificação da entidade. E mesmo um dos mais veteranos do circuito, Federer se diz feliz por estar ainda "no páreo" com tenistas mais jovens e fortes, como é o caso do espanhol Rafael Nadal.
"Se não tivesse enfrentando Nadal e Djokovic, seguramente estaria jogando contra rivais parecidos com eles. Joguei numa geração de transição, porque cheguei a pegar a parte final do Sampras e continuo na ativa. Talvez teria sido bom jogar na época do Rod Laver, mas estou contente por atuar nessa geração de tenistas super fortes", encerrou.