All England Club planeja teto para Quadra 1 de Wimbledon

Dois anos depois da bem-sucedida construção da cobertura sobre a Quadra Cental, a direção do Grand Slam britânico quer um teto para a segunda maior arena do evento

Da redação em 29 de Setembro de 2011 às 10:10

Dirigentes do All England Club estão estudando a possibilidade de uma segunda quadra coberta para o mais tradicional torneio do tênis. A ideia de que a Quadra 1, inaugurada em 1997, seja uma segunda alternativa para os dias de chuva é colocada como prioritária em um plano de metas chamado "Wimbledon 2020". 

Por conta do mau tempo, promotores de Wimbledon estudam a possibilidade de uma nova quadra coberta

O custo para a cobertura da arena será bem menor que as 100 milhões de Libras envolvidas no teto da quadra central, finalizado em 2009 e bastante utilizado durante a chuvosa 125ª edição do evento. Contudo, o gerente do All England Club Philip Brook afirmou ao jornal britânico The The Telegraph que o preço da obra não deverá ser decisivo.

"O argumento econômico será mais fraco hoje do que quando decidimos cobrir a Quadra Central, mas está incluído na lista de pontos a serem observados". Brook ainda contra-argumenta a questão do custo elencando os possíveis ganhos com a segunda arena.

"Nos dias de chuva teríamos nova opção de tênis ao vivo tanto para o público que comparece ao evento, como para quem acompanha pela televisão. Assim, poderemos ter um maior grupo de clientes satisfeitos e certamente, um torneio mais completo em caso de mau tempo na segunda semana".

Entretanto, mesmo com as duas quadras cobertas, Brook aponta que Wimbledon não deverá adotar sessões noturnas, como as do Australian Open e do US Open. "Não pensamos em realizar rodadas noturnas quando construímos o teto [da Quadra Cenrtral]. Então não há uma chance real de que isso venha a acontecer", conclui. 

Jogo de Azarenka pelas quartas de final começou na Quadra 1 e terminou sob o teto da Quadra Central
A falta de um teto para a segunda maior arena do Grand Slam britânico causou uma situação curiosa durante a edição 2011 do evento. Depois de idas e vindas da chuva, o jogo entre Victoria Azarenka e Tamira Paszek, válido pelas quartas de final da chave feminina, começou na quadra 1 e terminou sob a cobertura da quadra principal. Medidas como esta só costumam ser adotadas em caso de grandes atrasos na programação de um torneio.

Atualmente três quadras de Grand Slam são cobertas. Além da Quandra Central de Wimbledon, a Rod Laver e a Hisense Arena (ambas na Austrália) também possuem teto retrátil. E na França, já existe um projeto para que o estádio Philippe Chatrier seja coberto até 2016.

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