Suíço declarou que passou a melhorar a técnica do golpe conforme os jogos ao longo da carreira, mas optaria a ensinar o de duas a um futuro pupilo
Da redação em 14 de Fevereiro de 2013 às 15:02
Para todos aqueles que direcionaram milhões de bolas para o backhand de Roger Federer acreditando que esse é um dos únicos pontos vulneráveis do suíço, aqui vai um recado do campeão de 17 Grand Slams: "muito obrigado". Em entrevista coletiva em Roterdã, onde está jogando o ATP 500 local, o número 2 do ranking afirmou que seu revés pôde melhorar ao longo dos anos graças à insistência dos rivais em fazê-lo bater a esquerda nos jogos.
Federer é um dos raros ainda no circuito que usam esquerda de uma mão |
"Graças aos meus adversários ao longo dos anos, que jogam milhões de bolas no meu backhand, ele acabou ficando muito bom. Posso agradecê-los muito por terem melhorado esse meu golpe. O treino só te leva até certo ponto. Eu melhorei jogando. Quando fiquei mais forte, consegui colocar mais spin na bola. O slice sempre é mais leve para o corpo e era meu golpe favorito quando eu era criança", continuou o tenista de 31 anos.
Hoje em dia, a grande maioria dos jogadores utiliza o backhand com duas mãos. Algumas exceções, junto com Federer, são Stanislas Wawrinka, Nicolas Almagro, Tommy Haas e Richard Gasquet, sendo que esse último se inspirou na "esquerda" de Gustavo Kuerten, o Guga.
No entanto, Federer diz que daria outro conselho para um pupilo se fosse perguntado qual backhand pretendia lhe ensinar. "Provavelmente o de duas mãos (risos). Mas eu gostaria de ver o de uma também. Está em falta ultimamente", lembrou o suíço.
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