Russa não conseguiu almoçar em um dia no refeitório e chegou a tirar fotos com outros esportistas: "Senti-me como uma pequena estátua", brincou
Da redação em 30 de Julho de 2012 às 07:55
Desde que conquistou o título de Wimbledon em 2004, com apenas 17 anos, Maria Sharapova já passou a lidar com o assédio do público masculino, jornalistas e da mídia ao redor do mundo. A musa, no entanto, demorou oito anos para finalmente ter o gostinho de representar seu país nas Olimpíadas e, quando o fez, continuou sofrendo assédio de seus torcedores. A questão é que, dessa vez, os "fãs" foram os próprios atletas participantes.
| Sharapova contou que vários atletas a procuraram para tirar fotos com a musa |
"Tento ser muito humilde com isso, mas o meu maior erro foi entrar no refeitório. Acabei não comendo nada. Quase nem consegui pegar um suco de laranja. Foi até engraçado. Na verdade, não dei autógrafos, foram apenas fotos. Senti-me como uma pequena estátua", brincou a russa.
Brincadeiras à parte, Sharapova estreou muito bem em Londres com uma vitória fácil sobre a israelense Shahar Peer por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0. A tenista ex-número 1 do mundo comentou sobre a experiência de ser porta-bandeira da sua nação e a inédita participação na competição [em 2008, 'Masha' não disputou os Jogos por uma lesão no ombro].
"Foi extraordinário. Cheguei ao estádio algumas horas antes, pois queria visitar a Vila Olímpica já que era minha primeira vez. Eu era uma atleta num pequeno mundo. É muito difícil explicar. A cerimônia é algo que vou levar para o resto da minha vida. Com uns 10 anos, eu estava assistindo uma cerimônia e tinha esse grande sonho. Não lembro quem carregava a bandeira, mas era tão legal e um dia queria fazer isso. Enquanto eu carregava e entrava no estádio pensava nisso", revelou a loira.
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