Confiança
Argentino ex-top3 garante querer título inédito na competição por equipes e pode enfrentar time de Djokovic e Cia. na semifinal do torneio em 2011
Mesmo com 29 anos, Nalbandian ainda tem grandes planos para sua carreira e quer título da Davis |
No último final de semana, em entrevista ao diário Olé, o jogador natural de Córdoba explicou o porquê de sua grande obsessão pelo troféu da maior competição entre nações do planeta. "Não quero me retirar sem ganhar a Davis. Sou obcecado para vencê-la, é algo distinto. Represento meu país, represento eu, minha família, você, a ele, a todo mundo. A responsabilidade e pressão são muito maiores. Quando se ganha na Davis, a satisfação é maior. Sempre vou dar tudo pela Davis, algumas vezes vou cometer erros e outras acertos", declarou o ex-top3, fundamental nas vitórias diante de Suécia e Rússia, quando os argentinos aprontaram a "zebra" fora de casa.
Para 2011, o time do capitão Tito Velázquez já sabe por onde começar a caminhada rumo ao inédito título na competição. Em março, a Argentina recebe a Romênia no Parque Roca, em Buenos Aires, com vantagem de jogar diante da torcida e no piso predileto, o saibro. Porém, Nalbandian já imagina com bons olhos uma possível semifinal contra os sérvios, atuais campeões da Davis. Caso aconteça a previsão, o duelo aconteceria em território sérvio, provavelmente no mesmo palco da final de 2010 contra a França, na capital Belgrado.
E, já prevendo o que encontrará pela frente, Nalbandian afirma que o time hermano tem o mesmo potencial nas simples, mas falta ainda uma dupla qualificada para a competição. "Se Juan Martin (Del Potro) e eu estivermos em boa forma, podemos lutar contra a Sérvia numa hipotética semifinal em Belgrado. São quatro jogos de simples competitivos no piso indoor, mas ainda nos falta uma dupla. Não temos uma dupla formada por mais que o Leonardo Mayer, Eduardo Schwank e Horacio Zeballos joguem bem. Eles não estão no nível dos Bryans e nem de um Benneteau-Llodra. Não dá pra enfrentar estas duplas", opinou o atual 27º do ranking.
Se ainda tem "fome" em competições coletivas, o mesmo apetite pode ser levado para a disputa individual. Na semana passada, o argentino declarou que pretende vencer um Grand Slam nos próximos anos e que deseja, nesse tempo, voltar a estar entre os 10 melhores do mundo no ranking da ATP.
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Publicado em 20 de Dezembro de 2010 às 11:55