Contra-ataque
Diretor do torneio francês não divulgou valores, mas nega que acréscimo seguirá os planos do US Open, que oferecerá bagatela astronômica até 2017
O diretor do torneio de Roland Garros, Gilbert Ysern, declarou ao jornal "The New York Times" que o segundo Grand Slam do ano planeja aumentar a premiação total de maneira considerável de 2013 até 2016, mas nada ligado ao que o US Open irá fazer até 2017, em reportagem da última quarta-feira.
Roland Garros corre contra o tempo para ficar no patamar dos outros Majors quanto à premiação total |
"Nós vamos estar abaixo do que o US Open estipulou, mas estamos no mesmo caminho", disse o dirigente francês. "Acredito que há uma lógica em pagar aos atletas mais do que estamos pagando até agora. Estou convicto de que há lógica em diminuir a diferença entre os jogadores da primeira semana e os da segunda semana, além de aumentar a premiação para a primeira semana. Acho que isso é bem lógico e devemos ser bastante razoáveis", emendou Ysern.
Membro da ATP e ex-tenista, o norte-americano Justin Gimelstob disse ao "The Times" que os jogadores estão dando atenção máxima para os planos de extensão do torneio de Roland Garros, que incluem miniestádios e uma cobertura para a quadra central, a Philippe Chatrier.
No entanto, o projeto está barrado por enquanto, já que o tribunal de Paris recentemente freou os planos alegando que prejudicariam as condições ambientais no local. "Roland Garros está correndo um risco tremendo de ficar para trás após o que o US Open e o Australian Open anunciaram", disse o americano.
O Australian Open de 2013 estava na frente do torneio que ofereceu a maior premiação da história do esporte, com os cerca de US$30 milhões em janeiro.
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Publicado em 22 de Março de 2013 às 10:15