Positivo, Guga vê tênis nacional vivo com Larri e Bellucci e já foca nas Olimpíadas do Rio

Ídolo catarinense acredita que parceria de Larri e Bellucci impulsiona tênis no país

Em 1997, um jovem brasileiro cabeludo e vestido com de maneira inusitada, foi o terceiro jogador da história de Roland Garros a ganhar o título sem jogar como cabeça-de-chave. Em 2000, provou seu talento ao conquistar o bicampeonato e, exatamente no dia 10 de junho de 2001, consolidou a posição como um dos melhores jogadores da história ao faturar o tri em Paris.

Há exatos 10 anos, Guga vencia pela terceira vez no saibro de Roland Garros

Exatamente 10 anos depois, Gustavo Kuerten pensa nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, e enxerga o tênis nacional vivo com o técnico Larri Passos ao lado de Thomaz Bellucci. "Ter o nosso melhor treinador ao lado do nosso melhor jogador tem uma representatividade muito grande. É igual àquele momento em que eu e o Larri estávamos jogando os principais torneios", afirmou Guga.

Convidado pela organização do torneio de Roland Garros a acompanhar a edição deste ano do evento, Guga torceu freneticamente por Bellucci das tribunas, eliminado pelo local Richard Gasquet na terceira rodada.

"Apesar do pouco tempo de parceria, ambos estão na primeira temporada juntos, o Larri já está conseguindo tirar um pouco mais do Thomaz, que vem conquistando cada vez mais espaço", declarou.

Na opinião de Guga, Bellucci é o espelho de muitos jovens que querem ingressar no tênis

"A imagem do Larri, pela trajetória que ele teve comigo, contribui para criar um grau maior de atenção das pessoas e isso traz o tênis de volta, dá vida ao tênis novamente. No começo, eu já sabia que essa parceria seria de fundamental importância para o tênis brasileiro. Apesar do pouco tempo de trabalho deles, já percebemos uma nova realidade", completou o ex-número 1 do mundo. 

Além disso, o catarinense também afirmou que está começando a colocar em prática um programa de formação de jogadores, visando aos Jogos de 2016. "Finalmente, estamos começando um projeto visando às Olimpíadas do Rio de Janeiro. Ganhar uma medalha em 2012 ou 2016 seria ótimo, mas também é fundamental criar uma engrenagem no tênis brasileiro de formação constante de jogadores e treinadores. Às vezes, focam muito o jogador e esquecem que para ter um jogador é preciso ter um treinador. Com um bom técnico, você consegue formar vários jogadores", concluiu Guga, que atualmente trabalha em seu Instituto Guga Kuerten.

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ESPECIAL:Merci, Guga! - A despedida de Gustavo Kuerten em Roland Garros teve de tudo. Lágrimas contidas, ola, ovação, homenagens, festa, uma tentativa de discurso em francês e até mesmo um belo jogo de tênis (Confira!)