Paixão

"Não acho que exista outro que ame o tênis como eu", afirma Federer

O suíço vê o amor pelo tênis como sua grande motivação


Depois de conquistar seu 16º Grand Slam, Roger Federerconfessa que às vezes consegue motivação apenas relembrando sua história como jogador.

Federer levanta o troféu do Australian Open
"O desejo de jogar chega de forma natural, mas muitas vezes me pego recordando o passado. 'Por que escolhi o tênis? Por que trabalhei tão duro? Por que gosto tanto de jogar?' E a resposta é sempre muito simples: não acho que exista outro alguém que ame o tênis tanto quanto eu", declarou o suíço.

Federer acabou de se igualar a Jimmy Connors em relação ao número de semanas como número um do mundo, e pretende bater o recorde de Pete Sampras. "O recorde de Pete como nº 1 é importante para mim. Estar na frente tanto tempo enquanto há tantos tenistas bons atrás de mim não é fácil". Sampras conseguiu figurar no topo por 286 semanas, enquanto Federer está nas 268.

Campeão do primeiro Grand Slam do ano, o tenista, nesta temporada, também pretende ganhar os torneios pequenos. Segundo o próprio, em 2009 ele teve que renunciar a alguns de menor importância por causa de lesões, e isso não lhe agradou. "Me faltaram os torneios menores", afirmou.

O suíço ainda apontou sua preparação com a chave para o sucesso. "Me aqueço durante dez minutos antes dos jogos e trabalho minhas costas todos os dias, para evitar problemas. Para os homens é mais difícil suportar a dor porque jogamos 5 sets". Além disso, Federer admitiu que durante a madrugada nos torneios, esquece que tem filhas: "Quando as meninas choram e eu estou num torneio, coloco tampões no ouvido e volto a dormir".

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ESPECIAL:Para a história - O adversário de Federer na final de Wimbledon não foi Roddick, mas a história. E ela, assim como o norte-americano, perdeu. (Confira!)

Carolina Almeida

Publicado em 2 de Fevereiro de 2010 às 13:53


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