Mudanças
Após Federação ter mantido Grand Slam francês em complexo atual, presidente da entidade planeja modernizar local para o futuro
Em quase 90 anos de história, o Aberto da França nunca presenciou uma partida no período noturno. Seguindo o exemplo de Wimbledon, o Grand Slam parisiense manteve as tradições em alta e nunca utilizou o recurso da iluminação artificial, presente tanto no Australian Open como no US Open.
Quadra Philippe Chatrier teria teto retrátil, além de refletores para jogos à noite |
Porém, a recente decisão da Federação Francesa de Tênis em deixar o complexo de Roland Garros como sede do segundo Major da temporada poderá acarretar mudanças daqui para frente. O presdiente da entidade, Jean Gachassin declarou que a atutude do último domingo foi uma escolha 'contra a moda de gigantismo atual'. "Há duas semanas, fiquei atraído pela proposta de Versalhes. Mas o prefeito de Paris fez sugestões. As propostas são o Centro de Treinamento nacional, um novo estádio para 5 mil pessoas, a quadra central Philippe Chatrier com teto retrátil e partidas noturnas", afirmou o dirigente.
Guga reinou no saibro de Paris por três vezes (1997, 2000 e 2001) |
Grandes campeões fizeram história sobre a terra batida de Paris, incluindo o brasileiro Gustavo Kuerten, campeão em três oportunidades. A belga Kim Clijsters, atual número um do mundo e finalista do torneio em 2001, havia declarado na semana passada que se o Grand Slam francês saísse de Roland Garros, seria como uma "perda de parte da história do tênis".
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Publicado em 15 de Fevereiro de 2011 às 06:18