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Apesar de 'seca' de títulos, Federer aprova ano e comemora parceria com Annacone

Suíço começou a trabalhar com ex-treinador de Sampras depois da surpreendente derrota nas quartas em Wimbledon


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Federer não considera que temporada de 2010 foi ruim e considera muito boa a relação com atual técnico
Se um jogador no circuito vencesse quatro títulos na temporada, entre eles, um Grand Slam, com certeza teria sua temporada aprovada pela maioria dos especialistas do esporte. Mas, isso não é uma regra quando o sujeito é Roger Federer. O maior jogador de todos os tempos fez um ano "regular" em comparação ao desempenho apresentado na última década, em que conquistou 16 títulos de Grand Slam, quatro Masters Cup e ficou 237 semanas na liderança do tênis.

Ao conceder entrevista para o jornal britânico The Independent, o suíço fez um balanço de sua temporada e, mesmo perdendo jogos considerados 'ganhos', ainda classificou como bom seu ano. "Tive match-points contra o Berdych em Miami, contra o Baghdatis em Indian Wells e o Djokovic no US Open. Em Halle, perdi para o Hewitt tendo 6/3, 4/4 e 0/40. Se eu tivesse ganho cada uma destas, poderia ter tido uma temporada diferente. Perdi muitas chances, o que fez parecer que o ano foi frágil, algo que não foi. Acho que fiz uma boa temporada", declarou Federer, que chegou a cair para a terceira posição do ranking nesta temporada.

Porém, mesmo encarando o ano como positivo, o suíço admitiu que a dura primeira rodada em Wimbledon diante do colombiano Alejandro Falla foi o momento mais delicado que passou em 2010, já que não perdia na grama londrina desde 2002. "O momento mais chocante do ano foi quase ter ido embora na primeira rodada de Wimbledon. Fiquei pensando o tempo todo que não estava bom e sem saber o que fazer pra superar aquilo. Mas de alguma forma consegui", opinou o jogador da Basileia, que mesmo vencendo o sulamericano, caiu frente a Berdych nas quartas.

Naquele período, Federer decidiu fazer uma mudança em seu planejamento e tratou de contratar novamente um treinador. O norte-americano Paul Annacone, que treinou outro gênio das quadras, o compatriota Pete Sampras, começou a orientá-lo ao longo do ano, o que fez com que o suíço voltasse aos títulos, em Cincinnati, Estocolmo e na Basileia. "É legal ter uma voz diferente. Paul simplificou algumas coisas. Eu sabia de tais coisas, mas precisava ouvi-las de forma diferente. O Paul tem muita experiência e isso me ajudou em alguns momentos. Espero que ele continue fazendo isso por mais anos", afirmou o campeão de 29 anos.

Mais uma prova do sucesso entre a parceria pode sair em Londres, no próximo final de semana, quando o suíço disputa a ATP Finals. Federer terá a companhia de Murray, Ferrer e Soderling na Chave B do evento milionário. Na temporada passada, Federer chegou às semifinais na Inglaterra, quando foi superado pelo russo Nikolay Davydenko, que acabou campeão, após a vitória diante do argentino Juan Martin Del Potro.

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Da redação

Publicado em 19 de Novembro de 2010 às 11:15


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