Com política criticada de convites, Grand Slam britânico não terá nenhum tenista nascido na Inglaterra entre os homens na chave de simples
Murray tentará mais uma vez quebrar o jejum britânico em Wimbledon |
Os únicos representantes britânicos no evento serão os escoceses Andy Murray, atual número quatro do mundo, e Jamie Backer, que ganhou um convite da organização. A triste notícia para os ingleses fica por conta da eliminação de Joshua Goodall, último representante do país no qualificatório, que perdeu hoje para o russo Evgeny Kirilov e deu adeus às chances de jogar a chave principal.
A ausência de ingleses em Wimbledon se deu por conta de uma medida tomada pela organização do torneio este ano, que anunciou que não daria convites para tenistas classificados abaixo dos primeiros 250 do ranking mundial. Com isso, nomes como de Daniel Evans (326º), de Birmingham, e James Ward, de Londres, ficaram de fora da disputa.
O caso inclusive revoltou Ward, que nesta semana vem fazendo boa campanha e já está nas quartas-de-final do torneio de Eastbourne. "É desapontador não ter ganhado um ´wild card´, já que estive durante 18 meses entre os 250 e só sai da lista na semana anterior ao anúncio dos convites, perdendo os pontos de um challenger que venci no ano passado", afirmou o inglês. "Mas o que posso fazer? Eu não tomo decisões!", criticou.
Com isso, pela primeira vez em 133 anos Wimbledon não terá um legitimo representante inglês entre os homens. Sendo assim, cabe a Murray e Backer, escoceses, tentarem quebrar o incômodo jejum de 74 anos sem um britânico vencer o Grand Slam local. O último a conseguir tal feito foi, por sinal, um inglês, Fred Perry, campeão em 1934, 1935 e 1936.
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Publicado em 16 de Junho de 2010 às 15:22