Aberto da Austrália 2013

Próxima adversária credita evolução de Azarenka ao quesito mental: "parou de ser louca"

Svetlana Kuznetsova afirmou que bielorrussa começou a elevar seu nível quando controlou suas emoções. Vika concorda: "leva tempo para aprender"


Em 2012, Svetlana Kuznetsova nem lembrava mais aquela jogadora que abocanhou dois títulos de Grand Slam e chegou à vice-liderança do ranking da WTA. Com uma contusão no joelho, ela acabou perdendo a segunda metade do ano e despencou na lista da entidade. Se alguém falasse que alcançaria as quartas de final do Australian Open, nem ela acreditaria.

Divulgação/Site Oficial © Ben Solomon

Victoria Azarenka terá páreo duro nas quartas em Melbourne contra Kuznetsova

E se alguém sugerisse que o lugar nas quartas viesse após uma vitória sobre uma ex-número 1 do mundo? Não para por aí. E se o caminho fosse recheado também com um duelo contra a atual líder do ranking? Pois é, tudo isso foi possível graças ao triunfo da russa de São Petesburgo diante de Caroline Wozniacki por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 2/6 e 7/5, em quase 2h30 de duração.

Dessa forma, Kuznetsova se colocou na posição de encarar a bielorrussa Victoria Azarenka, atual campeã do torneio australiano e que passou facilmente pela russa Elena Vesnina por 6/1 e 6/1. Em sete jogos, a russa se deu melhor em quatro deles, só que a oponente leva a vantagem de ter vencido os últimos dois embates, em Indian Wells e Miami, ambos em 2012.

Na coletiva pós-jogo, Kuznetsova elogiou o nível de sua próxima rival e disse que a evolução de Azarenka veio graças ao controle emocional em quadra. "Acho que ela ficou mais calma", contou a russa, campeã do US Open/2004 e Roland Garros/2009.

"Ela é consistente, trabalha diferente, tem vários objetivos. Melhorou em muitos golpes, mas acho que era sua cabeça que a estava deixando para trás. Em alguns momentos, ela sempre ficava louca no jogo. Ela mudou e ficou estável, e uma excelente competidora", terminou Kuznetsova. 

Azarenka concordou com a análise da próxima rival em Melbourne. "Eu era bem mais passional antes. Eu tento controlar melhor minhas emoções agora, leva tempo até aprender. Eu venho fazendo isso nos últimos anos, mas sempre vou ser uma jogadora emocional. É tudo uma questão de como lida com suas emoções ruins", concluiu a número 1 do mundo.

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Da Redação, Em São Paulo

Publicado em 21 de Janeiro de 2013 às 14:50


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