Em família

"Pai coruja", Federer garante não ter trabalho com bebês durante as viagens

Ao contrário dos casais normais, suíço garante que não sofre com suas filhas e comemora viagens com a família


Pergunte a qualquer casal se filhos recém nascidos dão trabalho e logo receberá a resposta positiva. Natural, claro, mas certamente algo que, misturado com o ambiente de trabalho, pode prejudicar. Porém, não é dessa forma que funciona com o "papai" Roger Federer, que há nove meses viaja com seus bebês Myle e Charlene.

Federer e Mirka curtem as viagens com as filhas
Número um do mundo e maior estrela do tênis mundial, o suíço passou a viajar acompanhando das filhas e da esposa desde os primeiros dias de vida das gêmeas. Logo, os mais pessimistas passaram a ver um futuro incerto para Federer, pensando que o tenista se desconcentraria da carreira. Porém, os números mostram justamente o contrário.

Como verdadeiro "pai coruja", Federer comentou sobre a oportunidade de viajar com a família, afirmando que em nenhum momento as herdeiras o atrapalham em sua preparação. "As viagens tem sido realmente muito tranquilas, para ser sincero. Estou surpreso por como tem sido fácil. Eu esperava que fosse mais difícil, para falar a verdade", confessou o maior vencedor de títulos de Grand Slam da história.

As gêmeas de Federer nasceram em julho do ano passado, e poucas semanas depois já estavam viajando para os Estados Unidos para "assistir" ao pai jogando o US Open. Também já viajaram pela Europa, foram à Austrália e até mesmo para Dubai, além de regressar ao país norte-americano nas últimas semanas.

"O único problema que tivemos foi na Austrália, que elas pegaram uma pequena infecção nos dentes, dores de ouvido, essas coisas. Mas acho que não foi pelas viagens em si, já que eu e Mirka (sua esposa) também estávamos com os sintomas. Acho que foi uma coisa normal", contou o suíço, preocupado com a saúde de suas únicas herdeiras.

Em Miami, onde ontem perdeu e deu adeus à competição, Federer contou sobre como viajar com a família ajuda na sua carreira, principalmente no que diz respeito à diversão fora das quadras. "Dia após dias, elas vão ficando mais ativa, então há muito que interagir com elas. O quarto não fica mais vazio".

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Da redação

Publicado em 31 de Março de 2010 às 08:05


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