É o lado sombrio da força. O esporte é inquestionavelmente um meio de socialização e de desenvolvimento das crianças e dos jovens. Ocorre que, nem sempre, apenas talento, garra e mérito são os ingredientes que os jogadores levam para as quadras, nas disputas mundo afora.
Ontem, o jovem tenista australiano Oliver Anderson, de 19 anos, campeão do Australian Open de juniores em 2016 e uma das maiores promessas do tênis mundial, admitiu em um tribunal ter combinado um resultado numa partida válida pelo Challenger de Traralgon, ano passado, em seu país natal.
Um amigo apostador de Anderson, pediu a ele que perdesse o primeiro set do seu encontro frente a um jogador com um ranking bastante inferior. Com essa aposta feita por seu amigo, Anderson lucrou um valor muito maior que o oferecido ao campeão daquele torneio. Agora, o promissor tenista terá muito tempo para treinar e para pensar na besteira que fez, pois a suspensão não deverá ser leve.