Especial US Open 2010

Jogadores que amamos: Roger Federer

Em parceria com a Tennis Magazine, listaremos os jogadores mais queridos do público norte-americano


fotos: Ron C Angle (TPL)
Federer chega mais uma vez como favorito em Nova York

O US Open, que traz para você 256 jogadores de todas as partes do mundo, é sua melhor chance de ver tudo, e todos, que o tênis tem a oferecer. Aqui estão alguns jogadores que nós estaremos prestando atenção em Flushing Meadows

Roger Federer

Há algum elogio que deixou de ser dado? Aos 29, com alguns anos restando de sua carreira, Roger Federeré reconhecido por vários especialistas como o melhor de todos os tempos.  Se você falar dele de um ponto de vista estatístico ou estético, é difícil de argumentar. Dois dados sozinhos já são suficientes para apontar o domínio de Federer nas últimas sete temporadas. Neste curto período de tempo, ele passou de zero para 16 Grand Slams, e no meio do caminho atingiu o impensável número de 23 semifinais consecutivas em Majors. Os dois estão destinados a durar anos, décadas e talvez, no caso das semifinais seguidas, para sempre. Ganhando muito e de forma consistente - você não pode pedir mais de um tenista.

Federer conquistou seu primeiro de cinco títulos no US Open em 2004
Ainda mais notável é a forma como Federer dominou o tênis. Na era do jogo de força, ele fez isso com beleza, com toque, com variação, com uma estilosa e eficiente técnica, com uma calma serena e uma arrasadora violência, com uma mistura de tradição e modernidade. De um lado ele joga à moda antiga, de forma flutuante e sem esforço, com um backhand de uma mão; do outro ele desenrola um vicioso topspin de forehand.

É por isso que amamos assistir Federer. Ele engloba o jogo. Não conseguimos contar quantas vezes andamos pelas quadras do US Open, vendo partidas aqui e ali, vendo jogadores lutando com seus saques, realizando uma série de erros não forçados, lutando contra sua mente. Não conseguimos contar também quantas vezes deixamos às quadras do fundo e caminhamos rumo à quadra central, vendo Federer nos mostrar como o tênis, num ideal e normalmente inalcançável mundo, deveria ser jogado. O saque de Federer não podia ser mais simples. Ele lança a bola para cima e bate nela. Nos seus golpes de fundo, ele mantém seus olhos na bola o tempo todo durante o contato, assim como você foi ensinado, e assim como poucos de nós conseguimos. Entre os pontos, Federer faz como antigamente, agindo como manda o código do cavalheirismo dos esportes individuais. Ele não perde tempo demorando entre os saques, ele não cria caso com os pegadores de bola, ele não "geme", e ele não olha para o seu box para alguém lhe falar o que deve fazer. Ele mantém sua cabeça baixa e, quando há discussões sobre os "challengers", mantém sua boca fechada. Nos sentimos calmos quando vemos Federer. As lutas e fracassos das outras quadras são esquecidos; aqui tudo é possível. De alguns jogadores a gente espera o espetacular. Mas com Federer a rotina é suficientemente bela. Não precisamos ver ele acertar um delicado toque de voleio para saber que estamos em boas mãos.

MAIS: Confira um Guia especial para os torcedores fanáticos do US Open

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Stephen Tignor

Publicado em 30 de Agosto de 2010 às 08:29


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