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Gênio das quadras, Federer comemora seus 30 anos de idade

Considerado o melhor por muitos, ex-líder do ranking chega à casa dos trintões com vários recordes e a certeza de querer continuar no esporte


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Federer comemora 30 anos nessa segunda-feira e quer continuar no esporte que o consagrou por muitos anos
Roger Federer completa 30 anos de idade nesta segunda-feira, e aquele que é considerado por muitos ex-atletas como o melhor tenista da história inicia sua quarta década de vida disposto a seguir em alto nível e estender o já vasto currículo no circuito profissional.

Dono de inúmeros recordes, o suíço chega a este 8 de agosto de 2011 com um cartel de 67 títulos em simples, 16 Grand Slams, 17 Masters 1000, uma medalha olímpica de ouro e mais de R$ 100 milhões conquistados apenas em premiações (são US$ 63,5 mi), em 13 anos de carreira. Números que fazem gênios da modalidade, como o norte-americano Pete Sampras e o espanhol Rafael Nadal, o classificarem como "o melhor da história".

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Em 2001, suíço conseguia seu primeiro título na carreira e despontava para o mundo do tênis
Atualmente na terceira posição do ranking, Federer se profissionalizou em 1998, e três anos depois, em 2001, conquistou seu primeiro título no circuito principal. O suíço, maior vencedor de Grand Slams da história, ainda defendeu por quase cinco anos o posto de número 1 do mundo: entre fevereiro de 2004 e agosto 2008, ininterruptamente, e depois entre julho de 2009 e junho de 2010.

Em um ano de 2011 marcado pela soberania do sérvio Novak Djokovic, atual melhor do mundo, Federer não faz uma campanha brilhante - conquistou apenas um torneio, no ATP 250 de Doha, no Catar. Finalista em Roland Garros, o suíço responsável por encerrar a série invicta de Djokovic corre o risco de amargar uma temporada sem títulos de Grand Slam - algo que não acontece desde 2002.

Apesar da idade, Federer nega que esteja às vésperas da aposentadoria, embora esteja mais do que ciente de que não está mais no auge, como há cerca de cinco anos. "Aniversários acontecem, são parte da vida. Estou feliz por ficar mais velho, e para ser honesto isso é bem legal", declarou o suíço na semana passada.

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Federer afirma que está empolgado em chegar à casa dos trintões
Agora, Roger Federer inicia nesta semana a disputa do Masters 1000 de Montreal, no Canadá, onde espera não apenas reconquistar um título importante no circuito (o último deste nível foi obtido em Cincinnati, nos EUA, há quase um ano). No torneio, o jogador da Basileia espera que seu aniversário seja lembrado pelos fãs.

"Estou ansioso, animado para ver como os canadenses vão celebrar meu aniversário desta vez", admitiu Federer, que estreará automaticamente na segunda rodada, contra o vencedor do embate inaugural entre o argentino Juan Ignacio Chela e o convidado local Vasek Pospisil. "Às vezes eles começam a cantar ''Parabéns pra você'' durante meu jogo", recordou.

Atleta mais velho entre os 15 melhores do mundo, Federer obviamente não possui muitos anos mais pela frente no tênis em alto nível. Contudo, ainda pode-se esperar muito deste incrível competidor, que destilou genialidade não apenas nos melhores momentos de sua carreira, senão quando estava mais sob pressão.

Não à toa, ele é o maior vencedor de Grand Slams da história do tênis masculino profissional (pós-1968), com 16 conquistas - duas de sobra em relação a Sampras. Seu palco preferido, indiscutivelmente, sempre foi Wimbledon.

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Dos 16 Grand Slams de Federer, seis foram na grama sagrada de Wimbledon
Das 16 principais taças de Federer, seis delas foram conseguidas na sagrada grama do All England Club (entre 2003 e 2007 e em 2009). Cinco tiveram como palco o badalado US Open (entre 2004 e 2008), quatro foram no Aberto da Austrália (2004, 2006, 2007 e 2010) e a mais emocionante delas se deu em Roland Garros, em 2009, depois de perder em três ocasiões consecutivas na decisão para Nadal.

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Com seu estilo clássico, Federer entrou para fazer história no tênis
Federer, aliás, é um tenista em extinção no circuito, visto que sempre privilegiou a técnica em relação à força, lembrando grandes nomes da história. Maria Esther Bueno, maior tenista da história do Brasil e melhor do mundo entre as décadas de 1950 e 1960, mais de uma vez citou o homem da Basileia como seu tenista preferido na atividade, por conta do estilo clássico.

Mais do que isso, Federer, atualmente casado com a ex-tenista suíça Miroslava Vavrinec, sempre esteve alheio a polêmicas. Sempre que estampou manchetes de jornais, revistas e sites no mundo inteiro o motivo era seu desempenho, bom ou ruim, dentro das quadras.

Justamente por isso, seu patrimônio é muito maior do que os US$ 63,5 milhões que arrecadou em premiações de tênis: Roger Federer é um garoto-propaganda mais que rentável, e por isso possui inúmeros contratos publicitários. Indiscutivelmente, trata-se de um exemplo a ser seguido.

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Da redação

Publicado em 8 de Agosto de 2011 às 09:10


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