Federação sérvia garante segurança a time francês para a final da Davis

Tipsarevic em festa com o time e a torcida após a vitória diante da República Tcheca nas semifinais da Davis

A duas semanas da grande final da Copa Davis, a Federação Sérvia de tênis assegurou nesta sexta-feira que tomou todas as precauções visando a segurança do time francês, que virá a Belgrado para a decisão da competição entre as equipes. O capitão Guy Forget já havia alertado que os seus pupilos enfrentariam um "inferno", fazendo alusão ao confronto entre torcedores sérvios e italianos no duelo entre os dois países nas Eliminatórias para a Euro Copa, em Gênova, no mês passado.

O presidente da Federação Sérvia, Slobodan Zivojinovic, afirmou que os anfitriões já tomaram atitudes para evitar violência no confronto que será disputado na Arena Belgrado, palco dos outros duelos anteriores do time. Além disso, lembrou que os adversários que visitaram o país não sofreram nenhum tipo de violência. "Belgrado sempre foi uma cidade aberta. Os australianos, os norte-americanos e os tchecos estiveram aqui nas fases passadas e não houve nenhum tipo de problema". Uma das medidas de segurança tomadas foi diminuir a quantidade de ingressos a serem vendidos para a decisão. Apesar de a quadra comportar 15.000 pessoas, a organização decidiu reduzir para 5000 e o restante sendo distribuído pela Federação.

Mesmo com a palavra da entidade do país anfitrião, a França planeja trazer seguranças para proteger os atletas convocados a defender a equipe. Por enquanto, apenas Gael Monfils e Michael Llodra estão confirmados como titulares, sendo que o primeiro nas simples e o segundo nas duplas. Richard Gasquet, Gilles Simon e Julien Benneteau brigam pela segunda vaga nas simples, ao mesmo tempo que o excelente desempenho no Masters 1000 de Paris pode levar Llodra a jogar também nas simples pelo time de Forget.

O duelo acontece entre os dias 3 e 5 de dezembro, em uma superfície rápida. Novak Djokovic liderará a Sérvia a fim de conquistarem o inédito título na competição, enquanto que a França já venceu por nove oportunidades, sendo a última em 2001, quando Nicolas Escude, Fabrice Santoro e Cedric Pioline desbancaram o forte time australiano, formado por Hewitt e Rafter, na grama australiana de Melbourne.

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