Dificuldade

Ex-top4, Del Potro fica perto de sair do top500 com derrota na Austrália

Argentino não defendeu pontos das oitavas em Melbourne no ano passado e derrota precoce para Baghdatis causará queda acentuada na lista


Um ano depois de sofrer uma grave lesão no pulso direito enquanto disputava o Australian Open de 2010, que o obrigou a ficar quase nove meses parado, o argentino Juan Martin Del Potro voltou ao palco de onde não quer lembrar tão cedo e não passou da segunda rodada. Nesta quinta-feira, no último jogo da Rod Laver Arena, o hermano lutou, mas não conseguiu superar a regularidade e o ritmo de jogo do cipriota Marcos Baghdatis.

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Nesta quinta, Del Potro lutou, mas caiu diante de Baghdatis na Austrália

Após a derrota em quatro sets para o carismático atleta vice-campeão em Melbourne há cinco anos, Del Potro sai de cabeça erguida da Oceania e garante que vem apresentando um melhor tênis a cada torneio. "É difícil dizer como estou me sentindo. Marcos (Baghdatis) está jogando muito bem há alguns anos. No momento, qualquer jogador é difícil. Mas estou ainda melhorando, joguei melhor do que em Sydney, então é algo positivo para mim nos próximos torneios", afirmou o ex-top4 e campeão do US Open de 2009.

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Derrota na segunda rodada em Melbourne fará Del Potro despencar no ranking da ATP
Porém, mesmo com a nítida evolução em quadra, o argentino de Tandil não verá tão cedo o resultado no ranking. Ocupando atualmente a 236ª posição na lista da ATP, Del Potro não defendeu os 180 pontos referentes ao desempenho das oitavas no ano passado e deverá ter uma acentuada queda na clasificação a ser divulgada no dia 31 de janeiro. No momento, o jogador de 22 anos despencaria mais de 250 posições, ficando perto de sair do top500.

Para alguns eventos do primeiro semestre, Del Potro ainda pode utilizar-se do recurso do ranking protegido, em que o jogador tem o direito de jogar oito torneios com o último posto na lista da ATP antes da retirada do circuito por conta de lesão. Esse artefato só pode ser requerido para atletas que ficaram ausentes das quadras por um período superior a seis meses, em que se encaixa o caso do argentino. Nas próximas semanas, o argentino deve optar por competir na gira sulamericana de eventos no saibro ou na turnê pelas quadras rápidas e cobertas da Europa e Estados Unidos.

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ESPECIAL:Australian Open - Apesar de ser um Grand Slam, o Australian Open, pela sua distância e fuso horário, sempre ficou um pouco em segundo plano. Mas, em 2010, a Revista TÊNIS esteve lá pela primeira vez e conta como é o tênis na terra dos cangurus, ou coalas, se preferir  (Confira!)


Da redação

Publicado em 20 de Janeiro de 2011 às 13:26


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