Capitã aposta em experiência como ex-titular para comandar Brasil na Fed Cup

Time do Brasil jogará o Grupo B do Zonal Americano da Fed Cup contra México, Paraguai e Chile

Na última quinta-feira, a equipe brasileira da Fed Cup iniciou seus treinos em São Paulo visando à competição entre seleções, que acontecerá entre 6 e 9 de fevereiro em Medellín, na Colômbia. Sob o comando de Carla Tiene, o país viaja com Teliana Pereira, 24 anos, número 1 do país e 163ª do ranking, Paula Gonçalves, de 22 anos, Laura Pigossi, 18 anos, e Beatriz Haddad Maia, de 16 e que jogou o torneio em 2012.

O país joga o Zonal Americano da Fed Cup, equivalente à terceira divisão, e vai estar no Grupo B, com México, Paraguai e Chile pela frente. Na outra chave, os favoritos Canadá e Colômbia têm como demais rivais o Peru e a Venezuela.

O vencedor de cada chave se enfrenta na decisão do Zonal, sendo que o melhor das Américas disputa o Playoff para o Grupo Mundial II com uma das perdedoras da primeira rodada.

Teliana Pereira será o grande destaque do país em Medellín

O Grupo II será disputado entre 8 e 9 de fevereiro e destaca os seguintes duelos - a França, de Marion Bartoli, contra a Alemanha, de Sabine Lisicki e Julia Goerges; a Suíça diante da Bélgica; a recém-integrante Argentina contra a Suécia; e a Espanha, da nova capitã Conchita Martínez, contra a Ucrânia.

Titular por vários anos do Brasil na Fed Cup, Tiene, com sete vitórias e três derrotas como titular, acredita que a experiência nos jogos pode ser fundamental para suas comandadas.

Com apenas 16 anos, Bia Haddad fará segunda aparição na Fed Cup

"Eu vivi isso na pele. Acho que dá para passar um pouco da experiência. Falei para elas que a Fed Cup é uma competição diferente, representar o Brasil para quem vive de esporte individual não é a mesma coisa que esporte coletivo. Acho que no momento mais importante isso vai fazer a diferença, saber o que elas estão sentindo ali, isso é o mais importante", afirmou a capitã, que destacou também o comprometimento e empenho das brasileiras durante os treinos.

Única representante do Brasil no top 300 da WTA, Teliana Pereira mostrou felicidade ao retornar ao time. Em 2012, a pernambucana viveu imbróglio com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT), mas a situação se solucionou ainda no final do ano passado. Agora, ela se mostra motivada a levar a sua nação à classificação.

"Eu estou muito feliz [de ser convocada]. Sempre gostei muito de jogar competições por equipe, principalmente poder representar o meu país. Quero muito poder trazer essa classificação para o Brasil", disse Teliana, que viajou à Austrália nesse começo de janeiro para disputar qualifying de três eventos de primeira linha da WTA - Brisbane, Hobart e o Australian Open.

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