Veterano no circuito, Lleyton Hewitt avalia 2012 como positivo e descarta pensar em aposentadoria

Incansável após tantas contusões na carreira, o australiano Lleyton Hewitt iniciará em breve mais uma temporada na carreira profissional. Ex-número 1 do mundo e campeão de dois Grand Slams nos tempos áureos, o tenista de 31 anos já enfrentou os grandes nomes da atualidade, entre eles o britânico Andy Murray.

Hewitt não pensa em parar de jogar e quer enfrentar os melhores em 2013

Quando foi questionado a respeito do terceiro do ranking da ATP, Hewitt afirma que gostaria de duelar mais vezes com o rival. Foi apenas um confronto disputado entre ambos, exatamente na final do ATP de San Jose (EUA), onde Murray conquistou seu primeiro caneco como profissional.

"Murray é o principal cara na chave de novo. Você não quer enfrentá-lo na primeira rodada, mas seria bacana jogar contra ele em algum momento", revela o número 83 da ATP.

Mesmo tendo enfrentado uma séria lesão no pé em 2012, o que baixou sua classificação para fora do top 200 (233º lugar) e o tirou das quadras por três meses, Hewitt está longe de cogitar uma aposentadoria.

"Este ano foi muito complicado no começo. Não conseguia treinar o quanto queria, nem fazer o trabalho fora de quadra também, o que foi bem frustrante", diz o australiano, que após o retorno, jogou partidas muito boas, principalmente contra Novak Djokovic nas Olimpíadas.

"Tem sido fantástico. Joguei muito bem nos Jogos Olímpicos, estive a poucos pontos de bater Djokovic na quadra central de Wimbledon e isso me deu confiança. O pé tem aguentado muito bem, o resto do corpo também, então vamos ver o que acontece", afirma.

Para o próximo ano, Hewitt jogará três competições em seu país - os ATPs 250 de Brisbane, Sydney e, finalmente, o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada. O melhor desempenho do tenista em Melbourne foi a final alcançada em 2005 (quando perdeu para o russo Marat Safin).

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