"Título de Federer em Roland Garros me fez voltar", revela Henin

Henin falou com a imprensa em uma de suas academias, na Bélgica

O mundo do tênis vive um momento especial. E um dos principais motivos para isso aconteceu ontem, quando Justine Henin anunciou que está voltando ao circuito profissional após mais de um ano de aposentadoria. Sempre sincera, a belga contou que o bom momento de compatriota Kim Clijsters e, principalmente, o título de Roger Federer em Roland Garros foram primordiais para sua volta.

Assim que anunciou sua volta às quadras, a ex-número um do mundo foi questionada diversas vezes sobre se o título de Clijsters (que voltou às quadras este ano após mais de duas temporadas aposentada) no US Open teria influenciado em sua decisão.

Sincera, Henin admitiu que sim, mas garantiu que outro momento foi chave para a sua volta. "Tomei a decisão em meados de julho. A volta de Kim tem a ver, mas não mais do que o triunfo de Federer em Roland Garros", contou a dona de sete títulos de Grand Slam. "Uma discussão com um amigo despertou algo dentro de mim", confessa a tenista.

Em maio do ano passado, então como número um do mundo, Henin surpreendeu a todos no circuito ao afirmar que estava se aposentando. "Naquele momento, estava convencida de que não devia seguir jogando. Depois de me retirar fiz um monte de coisas, mas me dei conta de que nada supera o tênis", lembra a belga, que garante ainda ter idade (27 anos) para seguir jogando em alto nível.

Ciente das dificuldades que encontrará em sua volta, Henin falou sobre a pressão por resultados após o sucesso da compatriota no US Open. "A pressão e a ambição são parte de mim. Preciso sentir essa adrenalina. Quero estar mais perto das pessoas e dar-lhes os agradecimentos por confiar em mim", completa a tenista, que deve voltar às quadras no Aberto da Austrália.

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