"Se Stosur tiver um backhand nota oito, será número um", declara ex-capitão australiano da Davis

Na opinião de ex-tenista australiano, Sam Stosur tem talento para chegar à liderança, só tem que melhorar seu backhand

Aos 26 anos de idade, a australiana Samantha Stosur, mesmo com toda sua experiência de anos no circuito, começará uma nova fase em sua carreira em 2011. Será o primeiro ano em que a finalista de Roland Garros iniciará uma temporada entre as 10 melhores do ranking e, no que depender da vontade da atleta natural de Brisbane, a Austrália pode ter certeza que terá uma jogadora centrada em alcançar o topo do tênis também nas simples.

Uma das poucas remanescentes do estilo clássico de saque-e-voleio, Stosur conseguiu sucesso cedo nas duplas, quando conquistou dois Majors e chegou ao posto de número um do mundo na modalidade. Hoje em dia, a experiente jogadora quer usar a agressividade e os segredos da rede para tentar surpreender as fissuradas nas trocas de bolas do fundo da quadra. O ex-capitão da equipe australiana da Copa Davis, John Newcombe, afirma que Stosur tem potencial para ascender no ranking, mas precisa melhorar a técnica de seu backhand, considerado pela própria atleta o seu ponto fraco. "Eu acho que se ela puder melhorar o backhand dela, ela teria uma real possibilidade de se tornar número um. Eu daria nota 6 para esse golpe dela e se ela conseguisse chegar a um 7 ou 8, ela alcançaria o número um", afirmou o ex-líder do ranking ao jornal Sydney Morning Herald.

Por sua vez, a atual sexta colocada do ranking não concorda totalmente com a avaliação do ex-jogador, apesar de reiterar que considera o backhand inferior ao seu forehand. "Meu backhand não tão bom quanto ao forehand, mas não posso dizer que perco muitos jogos por causa disso. Há muitas coisas que eu gostaria de melhorar, como meu backhand e outras coisas, mas não acredito que há muitas pessoas sem falhas em seu jogo como acontece com Roger (Federer)", declarou Stosur.

Mesmo que não tenha ainda não apresente golpes à altura de uma campeã, a melhor tenista da Austrália acredita que pode compensar as limitações em seu jogo com o preciso forehand e também afirmou que o fato das adversárias sempre jogarem bolas em seu lado mais fraco somente ajuda a aprimorar mais a técnica de seu lado mais vulnerável. "Claro que eu poderia melhorar meu backhand, há muitas coisas que eu gostaria de ser melhor no momento, mas eu tenho um bom forehand, então eu acho que pode compensar isso de outras maneiras. Além do mais, acredito que meu backhand está cada vez melhor e eu sei que as meninas, provavelmente, vão tentar jogar os pontos desse lado um pouco mais do que no meu forehand, mais tenho consciência de que isso só vai ajudar a melhorar ainda mais o meu golpe", concluiu a jogadora top10.

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