Satisfeito com equipe, Murray descarta novo treinador para antes de Wimbledon

Murray se mostrou satisfeito com trabalho de treinadores na temporada de saibro

Após a derrota na final do Australian Open, em janeiro, para Novak Djokovic, o britânico Andy Murray passou por uma terrível fase no circuito e acumulou várias derrotas sucessivas em estreias para jogadores de menor expressão. A partir deste momento, abriu-se uma discussão sobre a definição de um técnico integral para o jogador.

Em má fase, Murray recorreu a uma equipe de treinadores de seu patrocinador, que contava com Darren Cahill, ex-treinador de Agassi, e Sven Groeneveld, ex-técnico de Andy Roddick. Em abril, chegou a temporada de saibro, piso onde o escocês claramente não se sente à vontade, e Murray surpreendeu aos mais pessimistas com uma grande campanha em Monte Carlo, inclusive tirando um set de Rafael Nadal nas semifinais.

Na última sexta, Murray acabou eliminado por Bellucci em Madri

Mesmo com a derrota para Thomaz Bellucci nas oitavas de Madri, na última quinta-feira, o atleta de 23 anos admite que está satisfeito com o nível apresentado e com o trabalho do novo time, que deve ter papel fundamental na sua preparação para Roland Garros. "Ainda não estou 100% ainda, mas estou gostando da maneira que trabalhamos nesta semana. Obviamente que, na próxima semana, trabalharei com eles novamente e também me fortalecer para Roland Garros", explicou Murray, que afirmou não ter pressa para definir técnico até o início de Wimbledon, em junho.

"A equipe tem vários profissionais, com muita experiência que podem ajudar. Eles sempre parecem muito motivados a me dar apoio. Me dou bem com todos eles, vou tentar descansar e me sentir melhor nas próximas semanas. Confio neles e apenas preciso continuar a trabalhar duro", concluiu Murray, que segue para Roma nesta sexta-feira a fim de disputar o  Masters local.

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