Da redação em 1 de Outubro de 2008 às 07:15
Love e Deuce
Prezados, desde já obrigado pela atenção que puderem dispensar na ajuda para descobrir como se originou a expressão em inglês que narra um score de tênis quando um dos adversários não pontuou, exemplo:
15 x 0 = fifteen x "love"
30 x 0 = thirty x "love"
40 x 0 = forty x "love"
Eu entendo errado ou é isso mesmo? E se for, de onde derivou?
Também gostaria de saber por que a igualdade em 40/40 narra-se "deuce"?
Mais uma vez obrigado e saudações a todos,
Henrique Eduardo von Wieser - Rio de Janeiro/RJ
Caro Henrique,
Acredita-se que o termo "love" deriva do francês "l'oeuf" que significa ovo. Essa é a versão mais aceita. Contudo, há outra versão de que isso viria de "lof", uma palavra holandesa que equivaleria a "honra". Daí também teria saído expressões como: "O time marcou o gol de honra".
O "deuce" é uma derivação mais nítida do francês "a deux", ou seja, "a dois", que equivale dizer que é preciso vencer mais dois pontos para ganhar o game.
Colônia japonesa
Gostaria de parabenizá-los pela edição 58 da revista, principalmente, pela homenagem à colônia japonesa. Grande abraço,
João Carlos Shiguihara Iamauti - Petrolina/PE
Stefanki
Excelente a entrevista com o treinador Larry Stefanki na edição 59. Eu não o conhecia, nunca tinha ouvido falar dele e me surpreendi. Suas idéias sobre o tênis são muito interessantes. É interessante ler a opinião de pessoas que realmente vivem o tênis e entendem do jogo verdadeiramente. Não é à toa que ele já treinou diversos tenistas top.
Rômulo Gastão - São Paulo/SP
Embate sem fim
Lamentável ver as discussões intermináveis sobre quem é melhor: Federer ou Nadal. Os dois são grandes tenistas. Será que isso não basta? Por que as pessoas precisam diminuir um para ressaltar outro? Quem é melhor? Os dois são melhores. Os dois são gênios. Cada um a seu modo, claro, mas são. Acho terrível ver os grupos de discussão sobre a rivalidade entre Nadal e Federer. As pessoas, muitas vezes, baixam o nível e levam a coisa para o lado pessoal. Calma, gente, tênis não é futebol. Pelo menos, não deveria ser.
Augusto M. Pereira - Belo Horizonte/MG
Síndrome dos tenistas brasileiros
Parece que todo tenista brasileiro precisa passar por uma crise para entender como as coisas realmente funcionam no circuito, como é preciso levar as coisas a sério. Pode parecer piada, mas vocês já repararam que, nos últimos tempos, todos os brasileiros que chegaram ao top 100 não conseguiram ficar mais do que alguns meses e logo caíram no ranking novamente. A lista é longa: André Sá, Alexandre Simoni, Flávio Saretta (foi e voltou, mas nunca se firmou entre os 100), Ricardo Mello, Marcos Daniel (foi e voltou recentemente) e Thiago Alves. Vamos esperar até a próxima temporada para ver como será o caminho de Thomaz Bellucci. Será que vai acontecer a mesma coisa? Vai chegar o próximo ano, fazer escolhas erradas, sentir pressão e não defender os pontos que precisa? Espero que não, pois não agüento mais ver esse enredo. Chegar ao top 100 é, relativamente, fácil, o duro é se manter ali. Pior, quando se sai, parece ser mais duro ainda voltar. Um dos que parece ter conseguido isso é Daniel. Mas ele precisou passar por diversos percalços para retornar ao top 100. Thiago Alves é outro que precisou aprender várias lições. É provável que volte ao top 100, pois tem jogo para tanto, mas, para isso, tem que manter a cabeça no lugar, ou seja, tudo o que ele não fez quando esteve entre os 100 na primeira vez. Espero que Bellucci e os novos, que estão vindo, aprendam com os erros dos outros e entendam que se o tênis é um esporte sério, estar na elite é mais sério ainda. Um pequeno vacilo e anos de trabalho podem ser perdidos. Acordem tenistas, antes que seja tarde.
Gilson Ribeiro - Curitiba/PR