Da redação em 20 de Outubro de 2006 às 06:50
Nesta quinta-feira os paulistas Ricardo Mello e Júlio Silva venceram seus jogos pelas oitavas de final da etapa de Bogotá da Copa Petrobrás e agora irão se enfrentar por uma vaga nas semifinais de sábado. Mello, cabeça 7, bateu o argentino Horacio Zeballos, por 6/4 4/6 6/2, enquanto Julinho arrasou o norte-americano Hugo Armando, por 6/3 6/2.
"Vai ser um jogo muito duro, porque a gente se conhece muito bem, costumamos treinar juntos", diz Mello, que leva vantagem de 3 a 1 no confronto direto. "O Ricardo é sempre um cara muito difícil de se enfrentar", garante Julinho, que abandonou por problemas físicos no duelo mais recente, no terceiro set do Aberto de São Paulo do ano passado.
Contra Zeballos, que saiu do quali, Mello voltou a ter altos e baixos, principalmente com o saque. Ele chegou a ter 4/1 e 5/2 no primeiro set, quando então desperdiçou um set point. Perdeu o saque e só foi ganhar a série com nova quebra. Depois, abriu 2/0 e permitiu a reação do argentino, que passou a sacar melhor. "Oscilei muito na partida. Poderia ter deslanchado no segundo set", admitiu Mello. A experiência foi decisiva no final da partida, quando o brasileiro mostrou mais calma: "Jogar na altitude exige da parte mental. Você sabe que os dois irão ter bons e maus momentos, então é saber aproveitar a hora".
Julinho, por seu lado, teve uma vitória fulminante. Mas, com humildade, reconhece que Armando não esteve nos melhores dias. "Ele estava errando muito, então eu me preocupei em devolver bem os saques e aproveitar todas as chances de quebra".
Rogerinho fora
Depois de eliminar o principal favorito ao título, o equatoriano Nicolas Lapentti, o paulista Rogério Silva, o Rogerinho, foi superado pelo chileno Adrian Garcia, por 7/5 6/4, nas oitavas-de-final. "Perdi a confiança no começo do jogo, quando perdi meus dois primeiros saques. Na verdade, não estava sentindo a bola, foi meio na raça. Mas o torneio foi muito bom", avaliou ele, que segue direto para o Uruguai para a próxima etapa da Copa Petrobras.