"Representa um mundo para mim", afirma Federer sobre recorde de semifinais

Federer segue com tudo rumo ao hexa em Wimbledon

O momento é realmente especial para Roger Federer. No início do ano, após a perda do título no Aberto da Austrália, muitos críticos chegaram inclusive a imaginar uma possível falta de motivação do suíço em seguir jogando tênis, mas ele voltou a mostrar seu potencial e alcançou ontem sua 21ª semifinal seguida de Grand Slam.

Em Roland Garros, Federer igualou a marca histórica de 14 Majors de Pete Sampras, e agora busca superar o norte-americano. A quebra de recordes vem sendo a marca da carreira do suíço, e nesta quarta-feira ele aumentou mais um deles: o de 21 semifinais seguidas em torneios de Grand Slam.

"Me encanta o recorde que tenho de tantas semifinais consecutivas, 21 é um grande número. Representa um mundo para mim", declarou  Federer após bater o gigante croata Ivo Karlovicnas quartas-de-final em Wimbledon.

Sobre o duelo contra o tenista de 2,08m, o ex-número um do mundo disse ter sido um jogo difícil. "Não é fácil quebrar o saque dele (Karlovic não havia tido o saque quebrado em todo o torneio). Estou muito contente por ter o quebrado duas vezes e por ter vencido a partida".

Na sua 21ª semifinal seguida em um Grand Slam, a sétima em Wimbledon, Federer terá pela frente o experiente alemão Tommy Haas, de 31 anos. Além de Hass, outros tenistas mais velhos também surpreenderam e foram longe na grama inglesa, como Juan Carlos Ferrero e Lleyton Hewitt. "Para ser sincero, estou feliz de que vários velhinhos tenham passado à segunda semana do torneio", brincou Federer.

Se superar Haas e vencer ou Murray ou Roddick na final, o suíço aumentará ainda mais o seu lugar na história do esporte. Sobre o seu futuro no torneio, Federer analisou: "Tenho uma grande sensação aqui em Wimbledon. Estaria mais confiante se tivesse ganhado aqui no ano passado, mas venci Nadal em Madri, venci Roland Garros e já ganhei vários jogos nesta edição".

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