Prestes a chegar à casa dos 30, Federer está feliz com a vida e planeja mais anos no circuito

Dono de 16 Grand Slams fará aniversário na próxima segunda-feira e revelou que não pensa em parar com o tênis após as Olimpíadas de Londres

Da redação em 3 de Agosto de 2011 às 16:06

Federer completa 30 anos na próxima segunda-feira, mas ainda não pensa sobre aposentadoria do tênis
Na próxima segunda-feira, dia 8 de agosto, Roger Federer chegará a casa dos 30 anos de idade e o dono de 16 Grand Slams afirmou, nessa quarta-feira, que não parou para refletir sobre a idade, pois ainda planeja alguns anos a mais no circuito da ATP.

O suíço concedeu entrevista via telefone aos repórteres canadenses. A partir do dia em que comemora seu 30º aniversário, Federer passará a data especial em Montreal (Canadá) onde disputa o Masters 1000 local. "Desejo cumprir 30 emocionando por ver como os canadenses vão celebrá-lo desta vez. Por vezes começaram a cantar 'Parabéns a você' durante minha partida", disse o atual número três do mundo.

Vencedor de 16 Majors, Federer ainda quer mais no tênis e se inspira em ídolos como Agassi e Lendl
Questionado a respeito da experiência no circuito e o fato de já ser uma espécie de "veterano", Federer reiterou que tem muitos ideais ainda no tênis, entre eles, a medalha de ouro em simples nas Olimpíadas de Londres. "Meus planos estão sempre um ano a frente. Estou muito mais do que este ponto. Penso em conquistar muito mais e jogar também mais do que apenas até as Olimpíadas de 2012", disse o jogador natural da Basileia.

Acreditando na fórmula do vinho, 'quanto mais velho, melhor', o ex-número 1 do mundo se diz feliz por estar na idade atual e acredita que sua preparação não sofrerá alterações profundas por conta disso.

"O aniversário passa, é parte da vida e fico feliz por ficar mais velho. Minha preparação não muda em nada por isso. Escuto mais meu corpo, fico mais sábio, mais experiente. Simplesmente é encarar o que se tem. Prefiro ter 30 do que 20 anos pra ser sincero. É uma boa época", confessou. "Como Andre Agassi, Jimmy Connors, Ken Rosewall, Rod Laver, é muito inspirador ver que puderam fazer coisas boas por um longo período de tempo", concluiu.

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