Oudin: "Podia ter perdido, mas continuei lutando"

Oudin se emociona após vitória

Enquanto descobre o que é ser uma estrela nacional, a adolescente Melanie Oudin, 17, segue sua trajetória vitoriosa nas quadras do US Open. A última vítima foi Nadia Petrova, a quarta russa que a garota da Georgia derrotou, a terceira após sair perdendo, e talvez a que lhe deu mais trabalho. "Podia ter perdido a partida, mas continuei lutando", lembra, de forma simples, Oudin de sua última vitória épica.

Embora fosse tão precocemente a terceira norte-americana melhor colocada no ranking da WTA (era a 70 do mundo no começo do US Open) e já tivesse se destacado em Wimbledon, ao eliminar do mais tradicional dos torneios a top Jelena Jankovic, Oudin não passava de uma anônima para grande parte do público, mesmo entre seus compatriotas.

Ao protagonizar o caminho até agora de maior brilho no torneio, a garota ganha as manchetes na imprensa internacional. Após "reviver" a guerra fria, derrotando em seqüência quatro russas, Oudin vai encarar nas quartas, finalmente, uma tenista de outro país, a dinamarquesa Caroline Wozniacki, que derrotou a também russa, Svetlana Kuznetsova.

A vontade de Oudin, talvez alimentada pelo grande apoio que recebe das arquibancadas, é também de acordo com suas adversárias sua maior qualidade.  "Ela corria e acertava cada bola. Me fazendo bater sempre uma vez a mais na bola".

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