Organização anuncia fim do ATP de Quito após quatro anos

Divulgação/Ecuador Open

Nome certo do calendário do circuito da ATP entre 2015 e 2018, o ATP 250 de Quito chegou ao fim. Através do Facebook, os organizadores da competição anunciaram a retirada da competição, alegando falta de recursos financeiros.

"Durante os dois últimos anos, os executivos do ATP 250 Ecuador Open fizeram um grande esforço e trabalharam duro para obter os recursos necessários para realizar a edição de 2019 deste torneio, que fazia parte do circuito ATP World Tour. Devido à falta de apoio, relacionada com a situação econômina atual do país, a organização informa ao público que o torneio realizado em quatro anos consecutivo não continuará no Equador", inicia o comunicado.

"Vale ressaltar que um torneio dessa magnitude em qualquer lugar do mundo requer um grande apoio e compromisso do país e da cidade-sede, sem os quais não é possível a sua continuidade a médio e longo prazo".

A competição foi a primeira deste nível na história do país. Desde 2005, tenista do calibre de Pablo Carreno Busta, Gael Monfils e Feliciano Lopez jogaram nas quadras de saibro do Club Jacarandá. As três primeiras edições foram vencidas pelo dominicano Victor Estrella Burgos, enquanto o espanhol Roberto Carballes Baena se sagrou campeão em 2018. O Ecuador Open foi também proveitoso para os tenistas brasileiros. Destaque para o paulista Thomaz Bellucci, que ficou com o vice-campeonato em 2016 e foi semifinalista em 2015 e 2017. O cearense Thiago Monteiro, por sua vez, ficou entre os quatro melhores em 2018.

Divulgação/ATP de Quito

Novo destino pela frente?

Jornalistas argentinos especializados em tênis confirmaram rumores sobre um novo torneio, a ser disputado na data vaga após o fim do ATP de Quito. Sob os comandos dos organizadores do Challenger de Buenos Aires, o possível ATP de Córdoba aconteceria entre os dias 4 e 10 de fevereiro, logo na sequência das fases iniciais da Copa Davis e dando início a temporada sul-americana de saibro. Deste modo, a Argentina passaria a ter dois torneios presentes na elite do tênis mundial, igualando o Brasil.

Confira o tweet de Danny Miche, setorista d sobre o assunto: