ITF cogita possibilidade de dar medalhas de bronze aos perdedores da semifinal, além de evitar longas maratonas como aconteceu em Londres
Da redação em 10 de Dezembro de 2012 às 12:29
Foi divulgado nessa segunda-feira que as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, mais precisamente as competições do tênis, poderão acrescentar tie-breaks no set decisivo dos jogos após várias maratonas terem sido disputadas nos Jogos de Londres, em agosto.
Melo e Soares fizeram jogo longo pelas Olimpíadas de Londres em 2012 |
O presidente da Federação Internacional de Tênis, ITF, Francesco Ricci Bitti contou à agência AP que, durante o encontro de dirigentes do Comitê Olímpico Europeu realizado em Roma, foi conversado que "as partidas nesse ano foram muito longas e, de certa forma, arruínam a programação do evento".
Se a disputa pelo terceiro lugar for eliminada dos planos olímpicos, irá se anotar o retorno de duas medalhas bronzeadas para os dois perdedores das semifinais, algo que não acontece desde os Jogos de Seul em 1988.
Só para lembrar algumas maratonas, o suíço Roger Federer bateu o argentino Juan Martin Del Potro na semifinal de simples com 19/17 no terceiro set e foi derrotado facilmente para o britânico Andy Murray na decisão por sets diretos. Ainda no individual, o francês Jo-Wilfried Tsonga derrotou o canadense Milos Raonic na segunda rodada com 25/23 na terceira parcial.
Nas duplas, os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares passaram pelo duro teste contra os tchecos Tomas Berdych e Radek Stepanek com direito a 24 a 22 no set decisivo em partida válida pelas oitavas de final da chave.
Confira mais notícias sobre o mundo do tênis...
+ Ferrer acusa dores nas costas, desiste de turnê de Federer em SP e será substituído porTommy Haas
+ Tsonga e Verdasco marcam presença inédita na Hopman Cup em 2013
+ Jogo entre Djokovic e Guga no Maracanãzinho terá preços a partir de R$100
+ Nadal aproveita tempo fora das quadras para jantar com Rei Juan Carlos da Espanha
+ Campeão em Toronto, Djokovic bota pressão e pode roubar nº1 de Federer após Cincinnati
+ "Pensar em levar a bandeira do meu país é sensacional", afirma Djokovic
+ Espanha aciona "plano B" e escolhe Pau Gasol no lugar de Nadal como porta-bandeira nas Olimpíadas
ESPECIAL:Tênis com alma - As Olimpíadas não valem dinheiro, valem menos pontos do que um Masters 1000 e ainda assim proporcionam algumas das melhores histórias do tênis, especialmente quando os melhores do mundo se digladiam por algo que vale muito mais do que o ouro (Confira!)