Obcecado pela Copa Davis, Nalbandian confessa que está no final da carreira

Em entrevista, argentino revela seu grande sonho em dar título inédito para o país no torneio, algo que o fez desistir até do Aberto da Austrália, em janeiro

Da redação em 18 de Dezembro de 2012 às 08:20

David Nalbandian é um dos tenistas mais talentosos, seguramente, do circuito da ATP. Isso é unanimidade em qualquer roda de jornalistas e fissurados por tênis, no entanto a idade é uma realidade que pode ser decisiva para o tenista de Córdoba, que sofreu com lesões em 2012.

Nalbandian quer dar título inédito para a Argentina na Copa Davis em 2013
Ex-top 3 do ranking e com 30 anos de idade, Nalbandian revelou, em entrevista ao Tenis News, que 2013 será decisivo para sua carreira. "Não tenho data para minha aposentadoria, mas está claro que jogo os últimos anos de minha carreira. Começo 2013 com muita vontade e com o foco na Copa Davis", declarou o argentino, que sonha em levar o país ao título inédito na maior competição entre times do mundo.

Atualmente ocupando a 82ª posição da lista, "Nalba", assim como nas últimas temporadas, não obteve grande sequência de torneios em 2012 por conta de muitos problemas de contusão. O atleta citou lesões na perna e quadril, além do abdômen, o qual o tirou de vez das competições no ano.

Agora, para 2013, Nalbandian já mostrou que focará, acima de tudo, suas ações na Copa Davis. Tanto que o jogador desistiu de viajar à Austrália para a disputa do primeiro Grand Slam da temporada a fim de se preparar melhor para a estreia da Argentina contra a Alemanha em fevereiro.


"Estou muito bem da lesão no quadril. Meu foco no início do ano era o confronto contra a Alemanha e por isso preferimos não jogar na Austrália para chegar com tudo na Davis", reiterou o veterano.

Patriota como poucos, Nalbandian sempre ficou disponível, até quando não podia por sua condição física, ao capitão da Argentina e, até aqui, soma três vice-campeonatos - em 2006 (derrota para a Rússia), em 2008 e 2011 (nas duas últimas, os hermanos perderam para a Espanha). Na história, a nação sulamericana tem mais um segundo lugar, em 1980 (contra a ex-Tchecoslováquia).

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