"O 3 é um bom número", ressalta Nadal

Fora do Top 2 pela primeira vez desde o começo de 2005, Nadal felicita Andy Murray pela conquista do segundo posto e diz se concentrar no momento em recuperar seu melhor jogo

Felipe De Queiroz em 18 de Agosto de 2009 às 07:31

Nadal em Roland Garros
Se para Andy Murray a chegada ao segundo posto do tênis mundial representou mais que a conquista de seu quarto título de um torneio Masters 1000, e, Montreal, para Rafael Nadal, o antigo número 2, a perda de seu lugar no ranking não representou uma grande derrota.

O garoto de Mallorca, que no começo do ano reinava absoluto no tênis mundial, saudou o rival por sua conquista, mas deixou claro que neste momento de sua temporada, em que ainda se recupera da tendinite no joelho que vem comprometendo seu desempenho, o que menos lhe importa é  o ranking.

"Felicito a Andy, que está realizando uma temporada fantástica. Para mim, porém, isso (a perda do segundo lugar) não muda muito minhas perspectivas nem meus objetivos", afirmou o espanhol em entrevista à organização do torneio de Cincinnati, após treinar com equatoriano Nicolás Lapentti.

De volta às quadras, mesmo em terceiro, Nadal não se sente mais infeliz. "Estou tão alegre como quando era o número 2. Lógico que quero recuperar o número 2, mas o terceiro lugar não está mal", disse.

"Passei cinco anos como número 2 da ATP e um ano como número 1, assim, o ranking é importante, mas não o mais importante. Para mim o mais importante é estar em condições de competir e ganhar um torneio importante", falou o tetracampeão de Roland Garros, que se diz "satisfeito por poder voltar a jogar e desfrutar o tênis".

Dono de seis torneios de Grand Slam, Nadal, o segundo tenista mais vencedor em atividade, evita, porém, criar expectativas para sua participação no US Open.

Único Major que falta na galeria de troféus, o aberto norte-americano poderia consagra o espanhol como um dos poucos homens a completar o Grand Slam. Ainda assim, Nadal prefere imaginar um final de temporada consistente a sonhar com o triunfo em Nova Iorque. "Preciso fazer progressos a cada dia", assinala.

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