No US Open, Feijão comemora vaga inédita em Grand Slam: "É mais uma barreira superada"

Feijão venceu duas partidas no mesmo dia e carimbou passaporte à chave principal do US Open

Na última sexta-feira, o Brasil ganhou mais um representante na chave principal do último Grand Slam da temporada. O paulista João Olavo Souza, o Feijão, confirmou o favoritismo de principal nome da fase qualificatória e será o terceiro jogador nacional no US Open, em Flushing Meadows.

Atual número 90 do ranking, Feijão venceu dois jogos em um mesmo dia e carimbou vaga para disputar pela primeira vez uma chave principal de um torneio da série Grand Slam. O atleta de 23 anos superou, no início da tarde de ontem, o italiano Gianluca Naso, 264º, por 6/0 7/5 em menos de 1h20min. Na parte da noite, superou o belga David Goffin, 221º, por um duplo 7/5 e selou a classificação. 

Paulista celebrou classificação e agora encara ex-top15 na estreia em NY

"A sensação de estar na chave de um Grand Slam  pela primeira vez é muito boa, estou muito feliz, mais uma barreira ultrapassada na minha carreira", comemorou Feijão que comentou sobre os dois jogos do dia. "A primeira partida foi impecável, errei muito pouco. A segunda também foi boa. Saquei bem e a cabeça foi importante para me manter frio após desperdiçar oportunidades", declarou o jogador, que chegou a servir para os dois sets com 5/4, mas sofreu o empate. 

O tenista que treina no CT da Amil no Rio de Janeiro, comandado por Ricardo Acioly, vai enfrentar, ainda sem data definida o norte-americano Robby Ginepri, ex-top15 e atual 358º colocado do ranking. O experiente tenista de 28 anos vinha sofrendo com lesões e está tentando se recuperar no circuito nos últimos meses. "Ele [Ginepri] é bastante experiente e certamente não será fácil. São boas as expectativas para encarar este jogo. Tenho pelo menos dois dias para descansar e me preparar bem", definiu o brasileiro. 

Dessa forma, Feijão se junta a Thomaz Bellucci e Ricardo Mello na chave em Nova York. Bellucci encara na estreia o israelense Dudi Sela, enquanto que Mello desafia o francês Gilles Simon, cabeça de chave 12 do torneio. Outro jogador que pode herdar uma vaga em NY é Rogério Dutra da Silva.

Derrotado na última rodada do qualifing, Rogerinho aguarda alguma desistência para entrar como lucky-loser (os quatro melhores ranqueados que perdem na última do quali são sorteados para entrar no lugar de alguma desistência da chave principal).

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