No Rio, Ana Clara Duarte joga para garantir o Brasil no quali do Aberto da Austrália

Carioca Ana Clara Duarte ainda está na briga por uma vaga na chave qualificatória do Australian Open de 2011

O sonho de disputar o primeiro Grand Slam da carreira é o que mantém a carioca Ana Clara Duarte ainda na ativa dos torneios do circuito feminino. Atual 240ª colocada do ranking, a brasileira de 21 anos tenta retornar ao território onde obteve seu maior título em sua curta carreira, que foi o ITF de Cairns, torneio de porte médio que distribui US$ 25 mil em prêmios, além dos vices em Alice Springs e Mount Gambier, todos disputados no piso rápido semelhante à superfície do Australian Open, evento tão cobiçado por "Clarinha".

Para chegar ao seu objetivo estipulado, a carioca disputa nesta semana o Challenger do Rio de Janeiro, competição jogada em quadras de saibro do Hotel do Frade e que também distribui US$ 25 mil. Designada como quarta cabeça-de-chave, Ana Clara enfrentará a convidada brasileira Nayara Cândido de Moraes. Caso confirme o favoritismo, ela encara nas oitavas-de-final a vencedora entre a francesa Elixane Lechemia e a brasileira Teliana Pereira, ambas que passaram o qualifying.

Com 233 pontos no ranking, o título na capital fluminense renderia a tenista um total de 50 na lista da WTA, fazendo com que Ana Clara pulasse para perto da 215ª posição, garantindo lugar entre as 220 melhores que têm vaga para o qualifying do Australian Open. Mas, para isso, a carioca terá que desbancar a russa Nina Bratchikova e a norte-americana Julia Cohen, melhores pré-classificadas no Rio.

Há duas semanas, no Challenger de Niterói, a jogadora poderia ter ficado mais próxima da vaga para a Austrália, mas foi eliminada logo nas oitavas do torneio. O país luta para tentar colocar uma jogadora na chave principal de um Major depois de um jejum de 18 anos. A última a conseguir o feito foi Andrea Vieira, a "Dadá", que jogou o US Open de 1993.

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