Espanhol não prevê data para voltar às quadras e decisão só virá quando se sentir 100% recuperado do joelho: "não quero dúvidas sobre o físico", disse
Da redação em 25 de Setembro de 2012 às 10:31
28 de junho. Essa foi a data do último jogo oficial de Rafael Nadal pelo circuito profissional. O espanhol caía na segunda rodada de Wimbledon contra o tcheco Lukas Rosol, apenas o 100º colocado do ranking. Começava ali um período conturbado da carreira do tenista ibérico, que optou por parar de competir para tratar uma lesão crônica no joelho - chamada de "Síndrome de Hoffa" -, perdendo competições importantes de seu calendário.
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"Para mim, foi muito duro não participar dos Jogos Olímpicos. Fiquei muito, muito triste por umas três semanas. Tinha a chance de carregar a bandeira da Espanha. Isso só acontece de quatro em quatro anos. Perder o US Open foi duro, mas existirão outras oportunidades. As Olimpíadas são a cada quatro anos e ninguém sabe quantas poderá jogar. Eu vou trabalhar muito duro para estar no Rio, mas é só daqui a quatro anos", explicou Nadal, que também seria o porta-bandeira da delegação espanhola em Londres.
Ainda em suas declarações, Nadal negou que esteja com pressa em acelerar seu processo de reabilitação do joelho. Para o heptacampeão de Roland Garros, o mais importante é estar 100% fisicamente e não voltar a reclamar de dores no futuro.
"A situação está muito clara para mim. Devo, primeiro, ficar completamente curado e me reestabelecer perfeitamente antes de decidir onde e quando voltarei a jogar. Só volto quando estiver 100%. Não quero voltar a uma quadra de tênis com dúvidas sobre meu físico", reiterou o atleta de 26 anos, que espera estar pronto, a princípio, para disputar o Aberto da Austrália, em janeiro de 2013.
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