"Murray precisa de um técnico de nome para vencer Grand Slam", dispara Rusedski

Ex-jogador britânico afirmou que escocês precisa de mais agressividade nas finais e sugeriu ex-técnico de Federer para acompanhá-lo no circuito

Da redação em 2 de Fevereiro de 2011 às 11:52

Finalista na Austrália, Murray acumulou seu terceiro vice-campeonato em Majors
A perda de mais um título de Grand Slam foi o estopim para a chuva de críticas ao britânico Andy Murray. O terceiro vice-campeoanto de um torneio deste porte foi o principal assunto comentado por alguns ex-jogadores do Reino Unido, como o ex-top4 Tim Henman. E, nesta quarta-feira, entrou em ação Greg Rusedski, ex-jogador que representou o tênis local na decisão do US Open de 1997 e também foi membro do top10 da ATP.

Na opinião do veterano, o que falta para Murray ser bem-sucedido nos maiores torneios do tênis é a presença de um técnico de nome, alguém que traga mais influência ao atleta escocês, que não venceu um único set nas três finais que disputou. "São três finais de Slam e ele não ganhou um set sequer. Não é uma desgraça já que ele perdeu para Federer e Djokovic, mas ele precisa fazer as coisas de forma melhor e necessita mudar", opinou o dono de 15 troféus na carreira.

E a posição de Rusedski não ficou apenas nas palavras. O jogador natural de Quebec, no Canadá, mas que se naturalizou britânico, apontou o australiano Tony Roche, ex-técnico de Federer, como uma boa opção para acompanhá-lo nos torneios. "Acho que alguém como o Tony Roche seria bom para o Murray. Ele é um bom cara e foi bom jogador. Ele treinou o Ivan Lendl, Patrick Rafter, Hewitt, Federer. Não é um recorde ruim, não é ?", ironizou o ex-tenista, que também participa do circuito de veteranos, o Tour of Champions.

Para Rusedski, Murray precisa de mais agressividade para conquistar Major
Em junho da última temporada, Murray deixou de trabalhar com Miles Maclagan e passou a ficar recebendo orientações do espanhol Alex Corretja, treinador que passou a ser o oficial da equipe do número cinco do mundo no final de 2010. Mesmo assim, Rusedski acredita que falta mais agressividade ao jogo do atleta de 24 anos, a fim de ser mais decisivo nas horas importantes dos eventos. "Murray não pode esperar ganhar um Grand Slam sendo um contra-atacador no fundo de quadra. Ele tem que virar o ''touro'' e Roche é um técnico do tipo agressivo que sabe tudo de vir para frente, sacar e volear", concluiu o ex-tenista. 

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