Murray leva "não" de Henman e Lendl aparece como favorito para vaga de técnico

Murray está sem treinador após romper com Corretja na última terça

Após anunciar o fim de sua parceria com o espanhol Alex Corretja na última terça-feira, Andy Murray começa a cogitar os possíveis candidatos ao cargo vago. Um importante nome seria o inglês Tim Henman, ex-número um da Grã-Bretanha, porém a possiblidade caiu por terra nesta quarta com a recusa do ex-tenista.

O ex-top4, conhecido pelo clássico estilo de saque-e-voleio, foi recomendado por vários especialistas a orientar o atual número cinco do mundo, entre eles, o ex-treinador de Andy, Brad Gilbert. E, apesar do fato de Henman ter afirmado que queria se envolver mais com o tênis, o veterano afirmou ao jornal The Daily Mail que não está interessado em uma nova rotina. "Sou um grande torcedor de Andy e não negaria em treiná-lo no futuro, mas não agora", disse.

Ex-líder do ranking, Ivan Lendl aparece como favorito para vaga de treinador de Murray

Com Henman fora da jogada, Gilbert colocou o norte-americano Ivan Lendl como principal candidato. Mesmo não tendo nenhuma experiência como técnico antes, o ex-número um do mundo e campeão de oito Majors tem muita "bagagem" no circuito. "Não acredito que signifique muita coisa o fato de ele não ter treinado ninguém antes. Estamos falando de uma pessoa inteligente que teve uma experiência incrível do jogo e passou por aquilo que Andy está passando no que diz respeito às finais de Grand Slam. Acho que não há muitos para o cargo como ele", acrescentou Gilbert.

Além de Lendl, outros treinadores aparecem com chances, como é o caso do australiano Tony Roche, que atualmente orienta Lleyton Hewitt, o veterano Bob Brett, o ex-técnico de Agassi, Darren Cahill e até Jimmy Connors, ex-mentor de Andy Roddick. Todos estes nomes tentam ajudar Murray a sair de uma das piores fases do tenista, que acumulou quatro derrotas consecutivas depois da final no Australian Open.

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