Murray: "Foi um final desapontante na temporada norte-americana"

Murray caiu na terceira rodada do US Open e deixou Grã-Bretanha mais um ano sem Majors

Antes do US Open, o tenista escocês Andy Murray foi vice-campeão do torneio ATP 250 de Los Angeles, campeão do Masters 1000 de Toronto e chegou às quartas-de-final do Masters 1000 de Cincinnati, se tornando a grande esperança britânica para quebrar um tabu de 74 anos e finalmente levar um Grand Slam de volta à Grã-Bretanha.

Durante a competição, porém, o tenista número 4 do mundo acabou sendo derrotado pelo suíço Stanislas Wawrinka logo na terceira rodada e deu adeus ao sonho, alegando ter sofrido problemas psicológicos durante a partida. "Foi um final desapontante da temporada norte-americana. Não sei o que aconteceu, estava em uma forma muita boa e não havia me sentido daquele jeito por muito tempo. Vou tentar fazer com que isso nunca se repita", admitiu.

Com a eliminação, sobrou a Murray apenas acompanhar a incontestável campanha do campeão Rafael Nadal em Nova York, a quem não poupou elogios. "Ele é um dos maiores de todos os tempos e para mim não provou isso agora, ele apenas somou ao seu currículo (título do US Open). Conquistou tudo que é possível no tênis, com todos Grand Slams, a Copa Davis, o ouro olímpico, não há muito mais que ele precise, mas tenho certeza que vencerá mais Slams e mais títulos e ele merece isso", disse ele.

Por isso mesmo o escocês sabe que para conseguir conquistar seu primeiro Major na carreira provavelmente ele terá que bater Nadal. "Eu tenho quatro ou cinco meses até o próximo Slam. Preciso ficar mentalmente mais forte e melhorar meu jogo, assim terei a chance de batê-lo", garantiu o tenista que agora descansa em casa para seguir à China na próxima semana e disputar o torneio ATP 500.

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