O ex-número um do mundo, que pretende lançar em breve sua autobiografia, assegurou que teria feito muito mais, não fossem as contusões
Da redação em 16 de Dezembro de 2009 às 12:11
Gustavo Kuerten levanta troféu da Masters Cup, em 2000 |
Em entrevista ao Correio Brasiliense, Guga declarou a contusão o fez deixar o esporte "antes do tempo" e com muito ainda por fazer.
"É óbvio que poderia estar no circuito nacional e que os melhores anos do meu tênis estavam ainda por vir", declarou o catarinense três vezes campeão de Roland Garros - em 1997, 2000 e 2001.
A lesão, que foi tratada a partir de 2002, começou a atrapalhar o tenista já no final de 2001, quando Guga, após maus resultados no US Open - onde foi eliminado por Yevgeny Kafelnikov em fáceis três sets (6-4 6-0 6-3) - e na Masters Cup, perdeu surpreendentemente a primeira colocação do ranking mundial para Lleyton Hewitt.
A partir de então, o jogador, paulatinamente, começou a deixar o circuito, até pendurar as raquetes, de fato, em 2008, após eliminação de Roland Garros, ante o tenista da casa Paul-Henri Mathieu.
"Não tenho nenhuma dúvida de que meu tênis seguiria evoluindo, pelo menos até os meus 30, 31 anos", disse o ex-número um do mundo, hoje com 33 anos, que hoje dedica seu tempo, entre outras coisas, à vida acadêmica (ele cursa faculdade de artes cênicas) e a preparar sua biografia.
"O projeto do livro é recente, mas é certo que haverá histórias inusitadas, muito boas de serem contadas", resumiu o maior tenista homem que o Brasil já teve.
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