João Zwetsch indicou a Espanha como "melhor time do mundo" mas, apesar das dificuldades que deve encontrar, vê lado positivo do sorteio da repescagem
Da redação em 9 de Abril de 2014 às 11:44
Rio de Janeiro (Brasil) – A princípio, o capitão João Zwetsch deve ter gostado de ver o Brasil tendo o direito de jogar em casa nos Playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis em setembro. Era o que ele queria desde que o time passou pelo Equador no último fim de semana. O problema foi o adversário que viajará ao País no fim do ano – a poderosa Espanha de Rafael Nadal, David Ferrer e outros 11 jogadores no top 100 do ranking mundial.
"A Espanha, se jogar com a equipe principal, o que tem possibilidade grande de acontecer, é provavelmente a equipe mais forte que há na Copa Davis. É lógico que eles vêm como favoritos, não apenas contra o Brasil, mas contra qualquer outro time em toda a Davis", disse o treinador.
Enquanto o Brasil voltou a disputar o Grupo Mundial da Copa Davis em 2013 após nove anos longe da elite do torneio, a Espanha conquistou o título cinco vezes nos últimos 15 anos.
Ainda assim, Zwetsch prefere pelo lado positivo em ter a possibilidade de escolher o local, piso e a bola para a série entre 12 e 14 de setembro.
"Para nós, foi muito interessante poder novamente jogar dentro do Brasil e contra uma equipe de ponta. Mesmo não sendo ainda Grupo Mundial, acho que se bem aproveitado o confronto pode nos trazer benefícios em todas as áreas e aspectos. Vamos pensar nas condições mais interessantes para enfrentá-los, de repente diminuir um pouco essa vantagem que eles têm", analisou o capitão.
Será a primeira vez que o time brasileiro tem a possibilidade de sediar um confronto de Copa Davis desde o acesso ao Grupo Mundial. Em setembro de 2012, Zwetsch e seus comandados bateram a Rússia por 5 a 0 em São José do Rio Preto.
A Espanha, por sua vez, não foi bem no ano passado na Davis e foi obrigada a contar com a ajuda de Nadal para permanecer no Grupo Mundial. Em fevereiro, a equipe do capitão Carlos Moyá voltou a ser derrotada na primeira rodada, sem Nadal, frente à Alemanha.