Kei Nishikori faz história pessoal em Xangai e confirma grande momento do tênis japonês

Nishikori já havia assegurado melhor classificação para um tenista do Japão; agora, chegou à semi de um Masters 1000 pela 1ª vez

Na última quinta-feira, o japonês Kei Nishikori alcançou as quartas de final do Masters 1000 de Xangai, um feito que garantirá o melhor ranking da carreira do jovem tenista de 21 anos e, consequentemente, fará do nipônico o melhor jogador da história de seu país. Mas está enganado quem pensou que não há mais planos para Nishikori.

Nessa sexta-feira, o atleta deu continuidade à belíssima trajetória no "território inimigo" chinês e avançou às semifinais de um Masters 1000 pela primeira vez na carreira após bater o ucraniano Alexandr Dolgopolov por 2 sets a 0. "Eu me sinto em casa aqui", revelou Nishokori, que foi vice-campeão do ATP de Houston, em abril. "Significa muito para mim jogar as semifinais aqui.  Estou muito feliz agora", acrescentou.

Nishikori ajudou o país a voltar ao Grupo Mundial da Copa Davis após uma espera de 26 anos

Com o resultado até aqui, Nishikori é esperado para subir várias posições na tabela da ATP. Atualmente o 47º colocado do mundo, o japonês deve estacionar na 32ª posição a partir de segunda-feira, ultrapassando o compatriota Shuzo Matsuoka, que era o recordista da nação asiática com o 46º lugar, de 1992. O brasileiro Thomaz Bellucci será um dos prejudicados já que ocupa o 35º posto na lista.

Questionado sobre seu status no Japão, Nishikori admitiu: "Será um sentimento muito especial quando voltar ao Japão. As pessoas, às vezes, me reconhecem quando ando nas ruas. Eu estou curtindo como a vida está indo. Acredito que o tênis no Japão está crescendo nos últimos dois, três anos. Muitas crianças estão praticando ou começaram a jogar. Eu e Kimiko Date [Krumm - tenista de 41 anos] voltamos e o tênis está ficando cada vez mais popular", concluiu o japonês, que recentemente ajudou a nação a subir para o Grupo Mundial da Copa Davis pela primeira vez em 26 anos.

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