Herói argentino, Carlos Berlocq confessa ter sentido medo e exalta resultado: "dia mais feliz da minha vida"

Sem Juan Martin Del Potro, a Argentina, mesmo jogando como mandante, não era considerada favorita diante da França de Jo-Wilfried Tsonga, Gilles Simon (que substituiu Richard Gasquet), Michael Llodra e Julien Benneteau pelas quartas de final da Copa Davis.

Carlos Berlocq foi à loucura quando deu vaga para a Argentina na semifinal da Davis

Em simples, a esperança dos hermanos se repousou em Juan Monaco, número 2 do país no ranking da ATP. Carlos Berlocq era o mais abaixo tecnicamente para o confronto. Mas não é que "Charly" se tornou o grande herói dos donos da casa no quinto e decisivo ponto?

O tenista de 29 anos havia perdido para Tsonga na sexta-feira em batalha de cinco sets, mas soube se recuperar e surpreendeu o favorito Simon, top 15 e extremamente regular do fundo de quadra. Após o jogo, Berlocq confessou que sofreu com toda a responsabilidade nos braços para garantir ao país a classificação para a semifinal.

"Sinceramente não tenho palavras para explicar o que sinto. Não imaginam o medo que tinha antes de entrar em quadra, a tensão que foi toda a partida. Passaram-se muitas sensações. Não tenho palavras para agradecer a vocês. É o dia esportivo mais feliz da minha vida e quero compartilhar com todos vocês", declarou Berlocq em meio ao fanático público do Parque Roca, em Buenos Aires.

Em setembro, a Argentina enfrenta a República Tcheca, a mesma que tirou o sonho de título sulamericano, no ano passado, exatamente na semifinal. A equipe, que contou também com David Nalbandian e Horacio Zeballos nas duplas, nunca venceu a Copa Davis e acumula quatro vice-campeonatos (1980, 2006, 2008 e 2011).

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